Punido pelo União Corinthians após uma confusão durante partida na Copa Verão, o Ohland questiona as decisões tomadas pelo clube. O treinador do time de futebol amador, Diego Jean Silveira, alega que a situação é passível de punições, mas não aquelas impostas pelo Unico sobre os jogadores e, especialmente, sobre a entidade.
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Na terça-feira, 28, o time disputava uma partida contra o Borussia pelas quartas de final da Copa Verão. Uma confusão aconteceu e houve uma briga generalizada. O União Corinthians afirma que seis atletas do time agrediram o árbitro da partida e receberam três anos de suspensão em todos os campeonatos da região. Eles foram expulsos do clube. Outros dois associados foram penalizados por tentativa de agressão, recebendo três meses de suspensão.
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A questão, segundo o treinador, não é a penalização em si. “Em momento algum apoiamos as atitudes de alguns de nossos jogadores, assim como não excluímos suas culpas e suas respectivas punições. Porém, elas devem estar de acordo com o regulamento da competição. E o que está ocorrendo é uma ‘caça às bruxas’ com a nossa equipe”, declarou.
As penas, conforme Silveira, deveriam ser bem menores – de um ano para os envolvidos na agressão e, no máximo, dois anos, se eles forem reincidentes. Além disso, a equipe questiona a penalização do árbitro, considerando que há provas – inclusive em vídeos (veja um deles abaixo) – que mostram ele desferindo um soco em um jogador do time. “Por que que eles não falaram [que o árbitro também agrediu] em nenhum momento?”, questiona o treinador. Houve inclusive, segundo Silveira, frases de cunho racista ditas pelo árbitro.
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“Por exemplo, eu sou treinador e eu fui expulso durante a partida, na metade do segundo tempo, por reclamação. E eu fui punido, peguei três meses de suspensão, sem poder nem entrar no clube, por tentativa de agressão. Eu tentei só apaziguar a hora da briga e mesmo assim eles me puniram por uma coisa que eu nem pensei em fazer”, destacou.
O time ainda cobra a retirada da punição da entidade, alegando que o regulamento aponta penalizações individuais e não contra a equipe. “A gente tem 22 jogadores. Seis se envolveram na confusão e eles baniram o nosso time do campeonato. O que, pelo regulamento, não poderia ser feito.” Outra questão levantada pelo treinador foi a divulgação das punições antes mesmo do julgamento do caso, que ainda deve acontecer. Segundo ele, não foi respeitado o período de apresentação de defesa.
O caso vem repercutindo nas redes sociais desde a divulgação das penas, por parte do União Corinthians. Procurado, o clube afirmou que não irá comentar o caso por enquanto. “Como os fatos ocorridos ainda estão em processo de julgamento, o clube neste momento não comentará sobre postagens realizadas”, diz a nota enviada ao Portal Gaz.
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Atleta | Punição dada pelo Unico | Punição máxima defendida pelo Ohland |
Matteus Gonçalves | Três anos de suspensão | Dois anos de suspensão (considerando reincidência por confusão antes de integrar a equipe do Ohland) |
Talisson Felipe Pereira | Três anos de suspensão | Um ano de suspensão (sem reincidência) |
Lucas Fabiano Gonçalves | Três anos de suspensão | Sem punição, sob a alegação de que não tentou agredir o árbitro |
Alex Junior Stuelp | Três anos de suspensão | Dois anos de suspensão (considerando reincidência por invasão antes de integrar a equipe do Ohland) |
Maurício Roesch dos Santos | Três anos de suspensão | Um ano de suspensão (sem reincidência) |
Paulo Roberto Soares da Silva | Três anos de suspensão | Um ano de suspensão (sem reincidência) |
Diego Jean Silveira | Três meses de suspensão | Sem punição, sob a alegação de que não tentou agredir o árbitro |
Roberto de Abreu da Silva | Três meses de suspensão | Um ano de suspensão (sem reincidência) |
Equipe Ohland | Exclusão da equipe da Copa Verão e banimento de todas as competições regionais | Sem punição, sob alegação de que o regulamento indica a punição apenas das pessoas individualmente – não como entidade |
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