A presidente afastada Dilma Rousseff irá se deslocar de Brasília a Campinas na próxima quinta-feira, 9, em um avião comercial ou por meio terrestre. A medida se dá em função da falta de autorização para utilizar aviões da Força Aérea Brasileira (FAB). Porém, caso a segurança da petista seja violada, o presidente interino Michel Temer e o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) serão responsabilizados. A informação consta em um ofício assinado hoje pelo advogado de Dilma, José Eduardo Cardozo, protocolado no Palácio do Planalto. Dilma participa de um encontro com cientistas no município paulista na próxima quinta-feira.
Cardozo também salienta no documento que a proibição do uso de aeronaves da FAB não impede que a presidente afastada se desloque pelo País, uma vez que ela dispõe do livre direito de locomoção outorgado pela Constituição a qualquer cidadão.
Dilma Rousseff pretende divulgar em diversas capitais brasileiras um livro que reforça a ideia de que foi vítima de um “golpe” arquitetado pelo vice-presidente na época e pelo presidente afastado da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
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Nessa segunda-feira, 6, a Casa Civil da Presidência da República passou a restringir oficialmente o uso de aviões da FAB pela petista em caso de trajetos fora do eixo Brasília-Porto Alegre, onde ela possui familiares e um apartamento. Na última semana, o governo interino já havia emitido um parecer nesse sentido. O entendimento deles é de que, enquanto afastada, ela não precisa cumprir agendas oficiais como chefe de Estado e de Governo.
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