Santa Cruz do Sul

Oferendas com uso de práticas ecológicas ajudam a evitar poluição ambiental; confira dicas

As oferendas representam a busca de pedidos de paz, agradecimentos por algo alcançado ou uma forma de homenagear orixás e entidades. Esses rituais feitos por templos de umbanda e religiões de matriz africana são vistos com maior frequência no fim do ano, em rios, beira-mar e vias públicas.

Após a realização do ato de devoção, muitos materiais utilizados ficam espalhados na faixa de areia, nas matas ou nas ruas. Como forma de mitigar os efeitos nocivos na natureza, o babalorixá Pai Antônio de Ogum, do Templo de Umbanda Pai Ogum Beira-Mar e Mãe Oxum, orienta para que os templos e religiões façam uso de elementos ecológicos e de origem natural, como forma de preservação do meio ambiente. 

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“Não somente a Umbanda, mas todas as religiões de matriz africana e afro-brasileiras estão estritamente ligadas à natureza, que é onde buscamos a energia e o equilíbrio para o dia a dia e manutenção do culto aos ancestrais, divindades e entidades”, ressalta o dirigente espiritual.

Pai Antônio ressalta que muitas oferendas fazem uso de recipientes com algum líquido e que, após o ritual, permanecem no local em embalagens plásticas. “Nosso terreiro já faz uso dessas práticas sustentáveis, com elementos naturais.”

O alerta também é para evitar que a água fique parada nesses pontos para não servir como um criadouro do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue.

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Saiba mais

  • O que evitar
    • Vidros
    • Potes plásticos
    • Elementos de difícil absorção e decomposição
    • Não acender velas em locais inflamáveis e perto de árvores
  • O que usar
    • Folhas de mamoeiro ou bananeira
    • Bandejas naturais,
flores e
frutas

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Ricardo Gais

Natural de Quarta Linha Nova Baixa, interior de Santa Cruz do Sul, Ricardo Luís Gais tem 26 anos. Antes de trabalhar na cidade, ajudou na colheita do tabaco da família. Seu primeiro emprego foi como recepcionista no Soder Hotel (2016-2019). Depois atuou como repositor de supermercado no Super Alegria (2019-2020). Entrou no ramo da comunicação em 2020. Em 2021, recebeu o prêmio Adjori/RS de Jornalismo - Menção Honrosa terceiro lugar - na categoria reportagem. Desde março de 2023, atua como jornalista multimídia na Gazeta Grupo de Comunicações, em Santa Cruz. Ricardo concluiu o Ensino Médio na Escola Estadual Ernesto Alves de Oliveira (2016) e ingressou no curso de Jornalismo em 2017/02 na Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc). Em 2022, migrou para o curso de Jornalismo EAD, no Centro Universitário Internacional (Uninter). A previsão de conclusão do curso é para o primeiro semestre de 2025.

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