As oferendas representam a busca de pedidos de paz, agradecimentos por algo alcançado ou uma forma de homenagear orixás e entidades. Esses rituais feitos por templos de umbanda e religiões de matriz africana são vistos com maior frequência no fim do ano, em rios, beira-mar e vias públicas.
Após a realização do ato de devoção, muitos materiais utilizados ficam espalhados na faixa de areia, nas matas ou nas ruas. Como forma de mitigar os efeitos nocivos na natureza, o babalorixá Pai Antônio de Ogum, do Templo de Umbanda Pai Ogum Beira-Mar e Mãe Oxum, orienta para que os templos e religiões façam uso de elementos ecológicos e de origem natural, como forma de preservação do meio ambiente.
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“Não somente a Umbanda, mas todas as religiões de matriz africana e afro-brasileiras estão estritamente ligadas à natureza, que é onde buscamos a energia e o equilíbrio para o dia a dia e manutenção do culto aos ancestrais, divindades e entidades”, ressalta o dirigente espiritual.
Pai Antônio ressalta que muitas oferendas fazem uso de recipientes com algum líquido e que, após o ritual, permanecem no local em embalagens plásticas. “Nosso terreiro já faz uso dessas práticas sustentáveis, com elementos naturais.”
O alerta também é para evitar que a água fique parada nesses pontos para não servir como um criadouro do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue.
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Saiba mais
- O que evitar
- Vidros
- Potes plásticos
- Elementos de difícil absorção e decomposição
- Não acender velas em locais inflamáveis e perto de árvores
- O que usar
- Folhas de mamoeiro ou bananeira
- Bandejas naturais, flores e frutas
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