A concessionária Rota de Santa Maria, responsável pela RSC-287, atua de maneira coordenada para recuperar os trechos da rodovia danificados pelas chuvas de abril e maio, ao mesmo tempo em que conduz a duplicação. De acordo com a empresa, o objetivo é iniciar essas obras entre os meses de setembro e outubro, conforme avançam os projetos de engenharia, o licenciamento ambiental e outras questões burocráticas inerentes que precisam ser superadas.
Segundo o diretor-presidente da Rota de Santa Maria, Leandro Conterato, neste momento estão em andamento obras para a recomposição de diferentes partes da RSC-287 que foram prejudicadas pela força das cheias, incluindo acostamentos, taludes, drenagem e sinalização, entre outros serviços. “Essas obras seguem um cronograma de execução coordenado com avanço gradativo em diferentes frentes de trabalho nos próximos meses”, afirma.
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Também são realizados estudos técnicos e projetos de engenharia para definir as soluções para reconstrução definitiva dos quatro trechos que sofreram os danos mais graves e extensos e tiveram liberação após a conclusão das estruturas provisórias. São eles: quilômetros 55 a 60, em Venâncio Aires (Vila Mariante); quilômetros 135 a 137, em Candelária (ponte sobre o Rio Pardo); quilômetros 167 a 168, em Paraíso do Sul (ponte sobre o Arroio Barriga) e quilômetro 226, em Santa Maria (ponte sobre o Arroio Grande).
Conterato afirma que essas obras deverão ser adaptadas e executadas de maneira coordenada com a duplicação dos trechos. A previsão de início é entre setembro e outubro deste ano. Esse prazo, contudo, depende dos avanços na elaboração dos projetos, obtenção de licenciamento ambiental e aprovação das soluções por parte da Secretaria da Reconstrução Gaúcha. Acrescenta que a concessionária busca uma adequação do plano de obras junto ao governo do Estado para compatibilizar as duas intervenções: primeiro executar a duplicação e, em seguida, reconstruir a pista antiga.
Leandro Conterato observa que os estudos técnicos e projetos de engenharia em andamento vão definir as soluções necessárias para a reconstrução e duplicação. Com isso, poderão resultar em modificações nas estruturas originais, com o objetivo de conferir maior resistência frente a eventos climáticos extremos. Tudo isso também precisa ser aprovado pela secretaria antes de ser implementado.
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