No sábado, completou-se os três primeiros anos desde que a Rota de Santa Maria assumiu parte da principal rodovia do Vale do Rio Pardo, a RSC-287. Desde o início do contrato, o trecho concessionado entre Tabaí e Santa Maria foi alvo de investimentos e recuperações. O diretor da Rota de Santa Maria, Leandro Conterato, concedeu entrevista para a Rádio Gazeta 107,9 FM e detalhou pontos sobre o trabalho realizado.
Em função da enchente ocorrida em maio no Estado, o cronograma previsto para as obras de duplicação foi alterado, segundo Conterato. A previsão era entregar os dois primeiros trechos – cerca de um quilômetro em Tabaí e em torno de dois em Santa Cruz do Sul – até o final de agosto. A Rota trabalha agora para iniciar as obras até novembro. “A nossa ideia, em função da atualização dos projetos, é que tenhamos condições até lá. Estamos lutando para isso”.
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Segundo Conterato, os maiores investimentos feitos na rodovia durante os últimos três anos abrangem obras de recuperação, mas também a inclusão de tecnologia, como a implantação de um sistema de monitoramento feito por câmeras. “Temos condições de detectar acidentes facilmente”, pontuou. Ele também citou as obras de recuperação de pavimento, que envolveram a reconstrução completa, com profudidade superior a um metro, e abrangeram cerca de dez quilômetros da rodovia. Contudo, aproximadamente 100 quilômetros receberam serviços superficiais.
O diretor diz que as intervenções são sempre desafiadoras, visto o grande movimento de veículos e o fato de a pista ser simples, o que acaba gerando transtornos, devido à necessidade de operações “pare e siga”. “Nós precisamos cumprir com as obrigações de entregar a rodovia no cronograma e com a estrutura recuperada”.
Ao todo, informa Conterato, foram aplicados mais de R$ 500 milhões de investimentos na rodovia.
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Durante a entrevista para a Rádio Gazeta, Conterato também falou sobre os trabalhos de reconstrução realizados na RSC-287 após a enchente que acometeu o Estado. Assim que a água começou a baixar, as equipes da Rota de Santa Maria iniciaram as primeiras intervenções para reconectar a rodovia, que teve diversos bloqueios ao longo do trecho, seja por alagamento ou danos estruturais.
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De acordo com Conterato, os principais danos foram identificados na ponte entre Santa Cruz do Sul e Vera Cruz; em Venâncio Aires próximo à Vila Mariante; em Candelária; na ponte sobre o Arroio Barriga entre Novo Cabrais e Paraíso do Sul; e em Santa Maria.
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Os últimos quatro pontos receberam soluções temporárias, já que a reconstrução do molde original demandaria mais tempo. “As soluções foram de caráter provisório, mas que pudessem estabelecer o tráfego o mais rápido possível“, afirmou. Ainda de acordo com ele, as obras definitivas podem demorar meses e demandam um projeto de engenharia mais elaborado.
A decisão da Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos Delegados do Rio Grande do Sul (Agergs) sobre a revisão anual da tarifa de pedágio para a RSC–287 está prevista para a segunda quinzena de setembro. A assessoria do órgão informou que, como o cálculo incluiu aspectos relacionados a cinco reequilíbrios econômico-financeiros requeridos pela concessionária, a análise técnica ganhou complexidade, exigindo mais tempo para a agência para garantir tarifas justas para os usuários e, também, equilíbrio econômico-financeiro da concessão, bem como manutenção da qualidade dos serviços, conforme previsto em contrato.
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