Proprietário de três hectares de terra em frente ao Grupo Rodoviário da Brigada Militar de Santa Cruz do Sul, às margens da RSC-287, o industriário aposentado e agricultor Geraldo Artur Eidt evitou esta semana que as obras de duplicação atingissem o lugar onde vive e de onde tira o seu sustento. Parte desse espaço é considerado Área de Preservação Permanente (APP) devido à existência de uma nascente – espécie de potencial vertente, utilizada inclusive para consumo próprio.
Quando percebeu que os trabalhos do consórcio Ebrax-Iccila estavam chegando em sua propriedade, Eidt acionou o Ministério Público, a Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) e ainda manteve contato com a Secretaria Municipal do Meio Ambiente. Ontem pela manhã, técnicos da unidade regional da Fepam foram até o local e constataram que não havia ocorrido nenhuma intervenção, mas informaram que a Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR), que contratou o consórcio, não teria autorização para fazer os procedimentos relativos à duplicação.
Após vistoriar a área, a unidade regional da Fepam elaborou um relatório para o departamento de fiscalização do órgão e posterior tomada de providências, que pode incluir a paralisação dos serviços até que haja uma regularização.
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