Sob alegação de atrasos relacionados à pandemia, ao clima e ao acréscimo de serviços que não estavam previstos no projeto original, a Prefeitura de Santa Cruz adiou para maio a previsão de conclusão da etapa atual da implantação do complexo turístico junto ao Lago Dourado. Ainda não há perspectiva concreta de quando o parque, que está fechado desde 2019, será reaberto ao público.
A previsão anterior era de que a etapa fosse concluída em março. Porém, de acordo com o governo, diversos fatores frustraram o cronograma. Os trabalhos foram paralisados por cerca de 30 dias entre março e abril do ano passado, diante da eclosão da Covid-19. Após a retomada, devido às restrições sanitárias e afastamentos de funcionários por estarem infectados ou com familiares positivados, o ritmo ficou mais lento.
Além disso, com a estiagem registrada entre o fim de 2019 e o início de 2020, os serviços de terraplanagem foram interrompidos por causa da escassez de água, o que gerou atrasos em cadeia.
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Segundo o engenheiro responsável, Daniel Feuerharmel, também pesaram as restrições de acesso ao Parque de Eventos, de onde é extraída a argila para a obra, o aumento das chuvas nos últimos meses e a inclusão de intervenções não previstas. “Todos esses fatores geraram um acréscimo de mais de 180 dias na obra”, alegou. Esse, no entanto, não é o primeiro atraso: em fevereiro de 2019, o governo chegou a estimar que a obra seria entregue no verão seguinte.
Embora a projeção atual seja fazer a entrega em maio, a reabertura do parque ainda dependerá de uma decisão do Palacinho. Isso por causa das limitações de circulação em praças e parques que estão em vigor atualmente, como forma de evitar aglomerações.
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Essa é a segunda etapa do projeto do complexo turístico, concebido durante o governo Telmo Kirst. Na primeira, concluída em outubro de 2016, foi feita a preparação para a duplicação da pista no entorno do espelho d’água, com o aterramento. Na fase atual, a pista está sendo efetivamente duplicada e duas áreas no interior do parque estão sendo preparadas para receber espaços de lazer futuramente (veja detalhes abaixo).
A obra está sendo executada por um consórcio formado pela empresa Base Viase e pelas construtoras Giovanella e Casa Nova. O investimento, de R$ 10,6 milhões, é bancado pela Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan), conforme prevê o contrato com a Prefeitura.
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A principal intervenção nesta segunda etapa é a duplicação da pista no entorno do Lago Dourado. Com isso, haverá duas faixas, uma para caminhada e outra para ciclovia, separadas por um canteiro central. Esse canteiro será gramado e com infraestrutura subterrânea de espera para instalação de rede elétrica. Assim, futuramente todo o perímetro de 5,8 quilômetros poderá receber iluminação.
Além disso, duas áreas no interior do parque, à esquerda de quem entra, estão sendo preparadas para receber espaços de lazer, com quadras esportivas, quiosques e playground. Essa etapa do projeto, porém, prevê apenas a preparação. Os equipamentos serão implantados nas fases seguintes.
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