Obituário: Léo Franco de Castro, criativo e conectado até os 78 anos

Aos 78 anos, faleceu no último dia 12, no Hospital Santa Cruz, o aposentado Léo Franco de Castro. Ele nasceu em Rio Pardo, em 10 de janeiro de 1940, mas residia desde jovem em Santa Cruz do Sul. Léo era filho de Deocilde e Darci Franco de Castro, família muito conhecida na cidade. Iniciou sua vida profissional em 1962, no antigo Banco Nacional do Comércio. Depois, passou pelas fumageiras Sinimbu, Brinkmann, R. J. Reynolds e Tabacos Boettcher Wartchow, onde se aposentou em 1993. Após a aposentadoria, trabalhou como prestador de serviços para os Correios por cerca de 20 anos.

O filho Giovani conta que o pai mantinha um dia a dia agitado, era muito ativo, saudável e lúcido, um legítimo “gurizão”. Tinha compromissos com a prestação de serviços até seus últimos dias e, diariamente, levava seus dois netos a todas as atividades extraclasse das quais participavam. Visitava e recebia seus filhos e irmãos. 

Léo foi caseiro (viajava esporadicamente) e costumava deixar a piscina de sua residência “um brinco” para receber a família para os churrascos de fim de semana. Estava sempre conectado, gostava de fazer amigos e adorava reencontrar parceiros de longa data através das redes sociais. Mantinha-se atualizado a respeito do que acontecia no mundo. 

Seu passatempo era assistir e falar de futebol, principalmente com seu neto. Foi torcedor do FC Santa Cruz, Grêmio e Seleção Brasileira, e também do Barcelona por influência do neto. Gostava de fazer cruzadinhas e ir ao Centro conversar com amigos. Era meticuloso e organizado com seus afazeres e bem educado financeiramente. Gostava de estar em família, de tomar um whisky e uma cerveja bem gelada. Foi um grande frasista, tendo ganho várias promoções que solicitavam a confecção de slogans ou melhores frases. 

Léo Franco de Castro deixa a esposa Lizete Liane, filhos Marciele de Castro e Giovani de Castro, nora Genise, genro Fernando Blank, netos Jonathan Felipe de Castro Mees e Rafaela de Castro, as irmãs Irene e Ilca, os irmãos Antônio, Otacílio, Renato, Vorni e Rui, e demais familiares. Seu sepultamento ocorreu dia 13, no Cemitério Católico em Santa Cruz do Sul, com préstimos da Funerária Martin.