Santa Cruz do Sul

Oase Centro celebra os 30 anos do Projeto Alegria e Esperança

A noite desta quinta-feira, 15, será de comemoração para a Ordem Auxiliadora das Senhoras Evangélicas (Oase) da Comunidade Evangélica – Centro, de Santa Cruz do Sul. Durante o segundo jantar-galinhada deste ano, serão celebrados os 30 anos do Projeto Alegria e Esperança, fundado pela integrante Marlene Fuerstenau. No evento, aberto ao público, haverá apresentações artísticas das crianças e adolescentes participantes.

Em três décadas de atividades, o Projeto Alegria e Esperança já beneficiou mais de 2 mil jovens. Atualmente, estão matriculadas 63 crianças e adolescentes, moradores de diferentes bairros do município, com idades que variam dos 7 aos 17 anos. Para participar das oficinas, realizadas na própria comunidade, é oferecido transporte exclusivo. Semanalmente, nas tardes de terça e sexta-feira, há aulas de dança, artes e música, reforço escolar e ações de incentivo à profissionalização.

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Ainda neste mês, as atividades passarão a ocorrer três vezes por semana. Para isso, o projeto conta com uma equipe de cinco profissionais, incluindo assistente social e psicóloga, além de seis voluntárias. “Trabalhamos para que cada um aprenda a se empenhar na busca de uma melhor realidade para si, e para que sejam agentes de transformação nas regiões onde vivem. Queremos uma sociedade mais justa, humana e com consciência ecológica”, afirma Marlene.

Os ingressos estão à venda com as patronesses ou na Secretaria da Comunidade, por R$ 40,00 por pessoa. A programação terá início às 20 horas, no salão de festas.

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Saiba mais

Em 1992, Marlene Fuerstenau recebia a visita de crianças e adolescentes diariamente. Eles passavam pela residência dela para pedir donativos. Preocupada com a situação vulnerável dos jovens, a voluntária da Oase percebeu que esses pedidos expressavam uma necessidade ainda maior: estavam à procura de carinho e de atenção. Numa dessas tardes, diante de uma forte chuva, Marlene convidou o grupo a se abrigar na garagem, onde decidiu desenvolver algumas atividades com eles. Foi quando surgiu a ideia de formar um grupo de convivência.

Dessa forma, no dia 2 de setembro de 1992, a idealizadora seguiu, com a amiga Dulci Müller, até o Centro Comunitário da Comunidade Martin Luther para o primeiro encontro. “Como igreja de Cristo, somos responsáveis pelo que acontece no mundo que nos cerca. Por isso, a missão e a ação devem ultrapassar os muros da comunidade”, afirma Marlene. Nas duas primeiras tardes, no entanto, ninguém apareceu. Após insistência da dupla, a terceira semana contou com a participação de quatro crianças. A partir desse momento, o número de integrantes passou a crescer constantemente, e agora já se estende por três décadas.

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Espaço de convívio

Em 1996, as atividades do projeto foram transferidas para a Comunidade Evangélica de Confissão Luterana no Brasil do Centro de Santa Cruz do Sul, sob a liderança da pastora Heloísa Dalferth. Nessa época, a Oase adotou a atividade como um dos trabalhos diaconais, tornando-se mantenedora.

Desde a fundação, o projeto oferece um espaço de convívio fraterno e ajuda a trazer a esperança de um futuro melhor para crianças e jovens, na maioria em situação de vulnerabilidade social. Além disso, há preocupação para que as crianças continuem frequentando a escola. Por isso, são mantidas parcerias com colégios e demais envolvidos. Todo esse trabalho é desenvolvido com o apoio da comunidade.

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Carina Weber

Carina Hörbe Weber, de 37 anos, é natural de Cachoeira do Sul. É formada em Jornalismo pela Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) e mestre em Desenvolvimento Regional pela mesma instituição. Iniciou carreira profissional em Cachoeira do Sul com experiência em assessoria de comunicação em um clube da cidade e na produção e apresentação de programas em emissora de rádio local, durante a graduação. Após formada, se dedicou à Academia por dois anos em curso de Mestrado como bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Teve a oportunidade de exercitar a docência em estágio proporcionado pelo curso. Após a conclusão do Mestrado retornou ao mercado de trabalho. Por dez anos atuou como assessora de comunicação em uma organização sindical. No ofício desempenhou várias funções, dentre elas: produção de textos, apresentação e produção de programa de rádio, produção de textos e alimentação de conteúdo de site institucional, protocolos e comunicação interna. Há dois anos trabalha como repórter multimídia na Gazeta Grupo de Comunicações, tendo a oportunidade de produzir e apresentar programa em vídeo diário.

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