“O usuário não se contenta com respostas e sim com solução de problemas”, diz promotor

Após o Ministério Público (MP) de Santa Cruz do Sul instaurar um inquérito civil para investigar e buscar solucionar os problemas da falta de condições adequadas de tráfego na RSC–287, a Concessionária Rota de Santa Maria terá o prazo de 15 dias para elaborar respostas sobre a ausência de conservação ou reparos céleres de defeitos na pista de rodagem, no trecho que compreende a área territorial do município.

De acordo com o 2º Promotor de Justiça Especializado de Santa Cruz do Sul, Érico Fernando Barin, em entrevista ao programa Rede Social, da Rádio Gazeta 107,9 FM, na tarde desta quarta-feira, 16, um oficial do MP de Santa Cruz fará um mapeamento, circulando por toda a rodovia no trecho dentro do município, para compilar os problemas mais visíveis. “A partir do que for coletado, num período de cerca de 30 dias, teremos um panorama real dos problemas”.

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Conforme o promotor, as situações de trafegabilidade da rodovias está pior. Ele explicou que mesmo antes da assinatura da nova concessão, o MP já estava acompanhando o estado da RSC-287, sobretudo no trecho de Santa Cruz do Sul. Ele disse que já havia sido demandadas situações pontuais à concessionária da época, o que de certa forma vinha sendo atendido.

Bain: situações da trafegabilidade das rodovias estão piores

Com a ascensão da Rota de Santa Maria, o MP seguiu com o acompanhamento. De acordo com Barin, no entanto, foi percebido aumento no número de reclamações, tanto de situações que não aconteciam ou eram muito raras no passado, como as grandes filas nas praças de pedágio, quanto sobre a conservação da pista de rodagem. “Ministério Público oficiou essas reclamações algumas vezes à nova concessionária, buscando explicações. Vieram respostas muito detalhadas, mas a nossa percepção é que num mundo real, na estrada, onde as pessoas trafegam, não melhorou, com os problemas anteriores, e piorou com problemas que não existiam”, disse.

Barin explicou que o inquérito civil foi instaurado porque o MP entendeu que as explicações da concessionária não foram traduzidas em melhorias reais. “A partir de agora fizemos uma série de novas provocações. É bom que fique claro que estamos tratando de uma suposta omissão ilegal, que possa estar gerando prejuízo permanentes aos consumidores e a partir disso vamos tentar agilizar a solução desses problemas”, detalhou. O promotor ainda comentou que a Rota de Santa Maria sempre atende com respostas muito bem fundamentas, mas enfatizou que o usuário das estradas não se contenta com respostas, mas sim com soluções de problemas.

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Os usuários podem colaborar com o Ministério Público, informando os problemas, preferencialmente com fotografias ou vídeos breves, contendo identificação do reclamante, do local (o quilômetro da rodovia), data e horário, pelo WhatsApp (51) 99661 9307 ou pelo site do Ministério Público do Rio Grande do Sul, no campo “denuncie”. “Não nos basta que a pessoa nos mande um áudio ou reclamação sem qualquer identificação de quem está reclamando ou que problema teve. Que seja algo breve, mas que seja possível identificar o que houve e quem está reclamando, exatamente porque isso vai servir de evidência”, pontuou.

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