A NRF 2025 trouxe insights valiosos sobre o futuro do varejo, e um dos temas mais impactantes foi abordado por Kate Ancketill, CEO da GDR Creative Intelligence, em sua palestra “Global Retail Trends: Why the Human Touch is Key to Leveraging the Full Potential of AI”. A especialista apresentou uma visão equilibrada entre o avanço da inteligência artificial (AI) e a necessidade crescente de conexão humana no varejo físico.
Embora as ferramentas de AI sejam cada vez mais essenciais para otimizar operações, reduzir custos e criar personalizações avançadas, elas não substituem um fator fundamental: a experiência humana. Diante desse cenário, as lojas físicas têm a oportunidade de se reinventar, apostando na convergência entre tecnologia e emoção para fortalecer o relacionamento com os consumidores. A seguir, exploramos os principais pontos da palestra e como o varejo pode se posicionar estrategicamente nesse novo momento.
A ideia de uma AI superinteligente capaz de substituir os seres humanos já faz parte do imaginário popular há décadas. Filmes como 2001: Uma Odisseia no Espaço retratam máquinas autônomas que, em algum momento, escapam do controle humano. Embora essa ficção parecesse distante, a velocidade atual da inovação em AI levanta questionamentos legítimos sobre seus impactos.
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Kate Ancketill destacou que, embora os benefícios da AI sejam indiscutíveis – desde a melhoria de margens até a automação de processos –, há também desafios que precisam ser considerados. Entre eles:
Diante desses desafios, o varejo físico pode se beneficiar ao reforçar seu diferencial: a experiência sensorial e emocional que nenhuma AI pode substituir.
A crescente digitalização da sociedade fez com que consumidores buscassem refúgio em experiências imersivas e autênticas. Esse fenômeno, chamado de escapism retail, valoriza espaços físicos que oferecem algo além do simples ato de comprar. Kate Ancketill trouxe exemplos de lojas ao redor do mundo que estão transformando seus ambientes em verdadeiros destinos:
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O ponto em comum entre essas experiências é a imersão total do consumidor em um ambiente que desperta emoções. Essas iniciativas mostram que, em um mundo cada vez mais dominado pela AI, as lojas físicas podem se tornar verdadeiros templos de interação humana e sensorial.
À medida que a AI evolui, o varejo precisa integrar essa tecnologia de forma inteligente, sem perder o toque humano. Algumas tendências que devem transformar a experiência de compra nos próximos anos incluem:
Ao unir esses avanços tecnológicos a experiências físicas envolventes, as marcas podem criar um equilíbrio ideal entre eficiência e emoção.
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O futuro do varejo não é uma escolha entre humanos ou inteligência artificial, mas sim um caminho de convergência entre os dois. As empresas que souberem equilibrar tecnologia e experiência humana terão uma vantagem competitiva.
Em um mundo onde os consumidores desejam sentir emoções intensas e viver experiências imersivas, o varejo físico pode se destacar ao criar espaços autênticos que proporcionem conexão, encantamento e pertencimento.
A NRF 2025 mostrou que a AI já é indispensável para o sucesso dos negócios, mas também reforçou que o toque humano continua sendo insubstituível. O varejo do futuro não será apenas automatizado, mas também profundamente humano.
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