O mundo muda o tempo todo, fato. Saber se estamos em dia com este movimento é fácil: se há surpresa, há atraso. Segundo Seth Godin, a mudança quase nunca erra por chegar cedo demais, mas fracassa quase sempre por chegar atrasada. Somos os protagonistas do sucesso ou dos fracassos frente a este desafio.
Culturalmente somos treinados para responder aos eventos da vida acreditando que sorte, azar e acaso existem, e o destino pode ser pré-determinado pela condição de vida que temos ou pelo contexto no qual estamos envolvidos. É como se o futuro fosse uma sequência lógica do presente. Pobres de espírito os que se encaixotaram nestes conceitos, tornando-se reféns de um resultado medíocre e insignificante.
A mudança está em nossas células, no ar que respiramos e em todas as experiências que vivemos. Ela conversa conosco todos os dias em tons de voz diferentes, anunciando coisas que devemos saber, cuidar, ajustar ou abandonar. Conhece a voz interior que sussurra mostrando o que vem, e, por limitações emocionais ou mentais, insistimos em negar ou nos esquivar do assunto.
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A mudança acontece em diferentes fluxos: contínuo , progressivo, circular, disruptivo, mas jamais previsível ou igual a todos, porque a arte da vida exige personalização absoluta. Negar a mudança é a pior escolha. Dizer que não é bem assim, que vai demorar para acontecer ou que nunca vai acontecer é arrogância e pretensão. Responder é o mínimo que precisamos fazer para garantir a permanência no mercado e no mundo neste século. Adaptar-se é inteligente e ousado, mas não suficiente. Todos precisarão fazer este movimento e logo nos tornamos apenas mais um.
Antecipar-se ou criar a mudança é a fórmula de sucesso do mundo atual. Andar à frente, pensar acima, agir de forma surpreendente. Colocar o foco naquilo que pode ser, não no que foi ou é no momento atual. Este é o foco da disciplina de Estudos de Futuros, minha expertise atual. Visão de longo prazo com ação imediata, para que possamos exercer nosso poder de escolha e moldar a vida do futuro que desejamos.
Quando é tempo de agir? Sempre que o sino toca, todos os dias, mas especialmente quando estamos atentos ao que já está manifestado, mesmo que não visível. Equilibramos nossas emoções para evitar impulsos suicidas e aceitamos o que já acabou, abraçando o que se apresenta daqui para frente.
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O futuro será de quem se antecipa, não de quem reage. E nunca será de quem nega ou está sempre atrasado, revoltado ou míope. O mundo mudou radicalmente. Você tem as habilidades que precisa para andar na frente ou vem se arrastando para sobreviver? Não perca o timing com distrações. É hora de ativar as competências que vão muito além da razão e do “ver para crer”, ou do “esperar para acontecer”. Crer para ver e fazer acontecer, este é o lema do novo mundo.
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