Os políticos gaúchos costumam ter um perfil diferenciado. E isso não é de agora. A história mostra que várias batalhas e revoltas começaram pela forma, digamos, mais literal de fazer política demonstrada no Rio Grande do Sul. E não se trata de uma crítica à forma dos demais de agirem. É apenas a constatação de que há diferenças. Um exemplo clássico é quando os partidos mudam de posicionamento, em Brasília. O Progressistas, tudo indica, deve passar a fazer parte da base do governo Lula.
Em discurso na reunião final da Subcomissão em Defesa do Setor do Tabaco e Acompanhamento da COP-10, o deputado Heitor Schuch (PSB) já deu as boas-vindas ao Progressistas de Marcus Vinícius (deputado estadual). Apontou que, na próxima semana, essa união pode ser consolidada. O representante da Assembleia Legislativa logo disse que essa tropa, em alusão à unidade militar, ele não faz questão de integrar.
O deputado Marcus Vinícius (Progressistas) mostrou a pluralidade partidária na defesa do setor do tabaco, fazendo questão de evidenciar o trabalho realizado por parlamentares de outras siglas. Também reforçou a importante participação durante as reuniões nos municípios, em especial a primeira. Ainda sem a presença da prefeita Helena Hermany (Progressistas), que chegou durante a leitura do relatório, na Expointer, havia citado a chefe do Executivo e a presidente do Legislativo local, Bruna Molz (Republicanos), que receberam a comissão.
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A presidente da Câmara, Bruna Molz (Republicanos), fez um discurso em tom de desabafo na sessão extraordinária, que aprovou o aditivo do contrato da Prefeitura com a Corsan Aegea. O motivo foi o mandado de segurança impetrado pela vereadora Nicole Weber (PTB), na tentativa de anular a audiência pública e a votação do projeto. A petebista não obteve êxito. Bruna explicou como o texto tramitou, sendo entregue em mãos na segunda-feira anterior à votação, com a possibilidade de realização da reunião com a comunidade e entidades. “Não estamos aqui de paraquedas… Então, vereadora Nicole, peço mais respeito a esse poder”, enfatizou. “O que tem que parar é de fazer chacota, fazer circo”, acrescentou.
Nicole Weber (PTB) reforçou o pensamento de que a discussão não estaria sendo transparente, pelo pouco tempo para o estudo do projeto e sobre a forma como seriam utilizados os R$ 555 milhões anunciados em investimentos e a compensação de R$ 20 milhões à Prefeitura pelo adicional de tempo. Acrescentou que não foi contra a Bruna (Molz) pessoa física, mas contra a Câmara, que a tem como representante legal. “Deveria ser respeitado o meu posicionamento de achar que isso era o certo a ser feito; e não nas coxas, mais uma vez”, defendeu. O termo “nas coxas” foi condenado pelo Professor Cleber (União Brasil) por ter conotação racista. Nicole retratou-se no fim da sessão.
Luís Spinelli foi eleito presidente do diretório municipal do PSDB nessa semana, com a maior votação já computada em convenções locais do partido. Tem a importante missão de estruturar a sigla em Santa Cruz, além de incentivar o crescimento na região.
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