Nos tempos idos, as pessoas usavam de criatividade para solucionar suas necessidades. Roupas, tamancos, botas, móveis, armas, tudo era feito em casa. Hoje, as lojas e a internet oferecem o que se precisa e o interessado sequer precisa sair à rua para comprar.
Com os instrumentos musicais não era diferente. Existem registros, especialmente no interior, de antigas fábricas de gaitas, violões, violinos, flautas e outros, que atendiam os pedidos das orquestras e conjuntos.
Em Linha Dona Josefa, que já pertenceu a Santa Cruz do Sul e hoje integra o território de Vera Cruz, o carpinteiro e marceneiro Willibaldo Fischborn reformava e fabricava violinos.
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Fischborn tocava violino e, como lembram antigos moradores de Dona Josefa, era muito criativo. Ele possuía um moinho movido a água e nele adaptou um gerador, que garantia energia elétrica para sua propriedade.
Violino de Fischborn
Foto: Bruno Pedry
O santa-cruzense Armindo Goelzer guarda um dos violinos com a marca de Fischborn. Ele estava sob a guarda de dona Irma Steinbach (já falecida) e foi usado pelo músico vera-cruzense Edmundo Forster.
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Chamado Rei dos Instrumentos, o violino é peça fundamental nas orquestras de música erudita. Hoje, está se tornando comum também nas bandas de música popular, folclórica e rock.
Os violinos Stradivarius são os mais famosos e valiosos do mundo. Foram produzidos pelo luthier italiano Antonio Stradivari (1644-1737).
Ainda existem cerca de 650 exemplares nas mãos de colecionadores. O preço médio é de 4 milhões de dólares. Em leilão realizado em 2011, um atingiu o valor de 15 milhões de dólares. (Fonte: blog A História do Violino)
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