Agronegócio

“O que teria sido do tabaco sem a Afubra?”; reflete presidente da entidade em entrevista

Filho de um casal de gaúchos que, em 1951, embarcou em ônibus rumo às novas colônias então em instalação no oeste de Santa Catarina, e que tiveram no cultivo do tabaco a base de sua renda para constituir família, o catarinense Marcilio Laurindo Drescher é, aos 71 anos, o novo presidente da Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra).

Ele nasceu na Linha Sabiazinho, a três quilômetros da sede de Cunha Porã, cidade de 12 mil habitantes. Seus pais, Lindolfo e Ilga, com apenas um baú como bagagem, partiram de Linha dos Pomeranos, na região serrana de Agudo, área que na época ainda pertencia a Cachoeira do Sul, para se reunir a um tio paterno, um dos pioneiros a apostar nas chamadas novas “colônias”.

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Lindolfo e Ilga, hoje falecidos, tiveram ainda os filhos Darci e Lili, e esta reside na terra que era dos pais. Marcilio casou-se aos 21 anos com Iloni, e ao lado da esposa teve no tabaco a atividade principal. Ao contrário da maioria das regiões do Sul do País, que cultivam por preferência a variedade Virgínia, cujas folhas, claras, são secadas em estufas, o Oeste catarinense tem vocação pelo Burley, escuro, secado em galpões.

Marcilio e Iloni tiveram dois filhos, Ilaine e Márcio, ambos residindo na região natal. Após o falecimento da primeira esposa, casou-se uma segunda vez, com Rosane, sua companheira há mais de duas décadas e com a qual tem o filho Arthur, 12 anos. A partir da organização da juventude rural, ingressou no movimento sindical e associativo, ao qual está vinculado há mais de cinco décadas.

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Na condição de presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Cunha Porã, e depois como representante da Federação dos Trabalhadores na Agricultura de Santa Catarina (Fetaesc), passou a ter contato regular com a Afubra. Então veio o convite do então presidente da entidade, Hainsi Gralow, para que integrasse a diretoria, no conselho. Passo seguinte, foi eleito na vice-presidência. Estava nessa função quando, em 2006, Gralow faleceu.

Da noite para o dia, teve de deixar Cunha Porã e se mudar para Santa Cruz. Nas diretorias seguintes, ocupou o cargo de tesoureiro. Ao final de julho passado, foi eleito para a presidência, para mandato de quatro anos, de 2023 a 2027, em sucessão a Benício Albano Werner. Assim, reassume a condução de uma das mais importantes entidades do agro nacional, com cerca de 90 mil produtores associados. Marcilio recebeu a Gazeta do Sul na sala da presidência da Afubra para uma entrevista exclusiva.

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Da juventude, seu Marcilio Drescher guarda na memória uma vivência que, se foi curta, muito marcou a sua personalidade e o seu estilo de ação. Ao tempo do serviço militar, serviu nos Dragões da Independência, em Brasília, e dessa época diz que lhe ficaram nítidas as noções de retidão de caráter, seriedade, disciplina e respeito a hierarquia. Foi com essa experiência que retornou a sua Cunha Porã natal. E ali prontamente se envolveu no movimento da juventude rural, organização e articulação que lhe proporcionou exercitar a liderança.

O passo seguinte foi colaborar com o movimento sindical, no ambiente de pequenas propriedades de perfil familiar no município e em toda a região. Ingressou nessa área aos 25 anos e nunca mais saiu. Nos anos seguintes estendeu sua atuação também para a abrangência estadual, junto à Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar (Fetaesc) e, em questão de pouco tempo, também na Afubra.

É justamente essa longa atuação no movimento sindical e associativo que o inspira a propor, em sua gestão na presidência da Afubra, uma série de eventos ou de ações cujo propósito é aproximar cada vez mais essa entidade dos sindicatos, em todas as regiões do Sul do País. E, uma vez que pôde acompanhar os trabalhos da Afubra também de fora da rotina administrativa, quando ainda era produtor de tabaco Burley, diz ter muito presente a enorme importância dos projetos desenvolvidos pela associação.

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Menciona o caso de agricultor que, ao tentar explicar o quanto a Afubra (em especial o seu seguro mútuo contra granizo, intempéries e queima de estufas) teria sido fundamental ao longo do tempo, assim o sintetizou: “O que teria sido do tabaco no sul do Brasil sem a Afubra?” “É o que também penso”, acrescenta Marcilio.

Com essa consciência da grandeza e da projeção nacional e internacional da entidade, representativa de um dos mais importantes produtos agrícolas na pauta das exportações dos três estados do Sul (e com impacto amplamente favorável na balança comercial brasileira), é que Marcilio Drescher inicia a sua gestão de quatro anos à frente da Afubra, como frisa nesta entrevista.

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  • Gazeta do Sul – Os pais do senhor foram produtores de tabaco, não é? Era um produto fundamental no Oeste catarinense? Sim, meus pais foram produtores de tabaco. A primeira coisa que se plantou naquela área era o tabaco de galpão, o comum, ali pelo final dos anos de 1940. Meu tio foi para o Oeste catarinense em 1948, e foi um pioneiro; construíram galpões grandes e conseguiram plantar tabaco comum, em terra nova, sem qualquer uso tecnológico de adubos. Esse o pai também plantava nos primeiros momentos. Na sequência, quando eu já era adolescente, veio o Burley, já em sistema de integração, e quem o fazia era a Souza Cruz, por volta de 1965. Meu pai migrou para o Burley também, porque era uma técnica mais fácil de trabalhar, em terra arada, já se usavam adubos químicos, desbrote. Foram os primeiros passos para o uso de tecnologia no tabaco. E depois que me casei, ainda jovem, continuei por vários anos plantando Burley.
  • A terra naquela região era mais apropriada para o Burley? É, e continua sendo só essa variedade naquela região. Eu me lembro bem: no primeiro tempo, um tio tinha construído uma estufa, pois aqui, na região de Agudo, eles plantavam o Virgínia. Só que lá não deu certo, o solo não era favorável. Depois de uns 30 anos passados, houve uma nova tentativa de levar o Virgínia para lá, mas, mais uma vez, todos se frustraram. Porque ninguém conhecia a prática do manejo do Virgínia. E aí, ao invés de pagar as suas contas, o investimento, não sobrava nada para o pessoal. Um dia eu perguntei a um produtor, que plantava já pelo terceiro ano, por que continuava a produzir se os outros haviam quebrado. Ele disse: “Eu aprendi por conta como fazer a cura, a secagem, e agora consigo fazer qualidade”. Porque os orientadores também só tinham conhecimento e domínio de Burley; não conheciam e não sabiam do Virgínia. E a secagem, a cura do tabaco, é um aprendizado muito prático, não vem por teorias. Tem de aprender fazendo. Claro que algumas inovações se agregam, mas, no caso de lá, os orientadores do Burley não tinham como orientar, “faça assim“, para melhorar a qualidade, a colheita, enfim.
  • Como ocorreu a chegada do senhor ao sindicalismo? Em 1971 e 1972, prestei o serviço militar nos Dragões da Independência, em Brasília. Tão logo retornei, também constituí família. Nesse momento, passei a integrar grupo de jovens na Igreja Evangélica. E a gente foi aprendendo. Fui chamado a organizar grupos de jovens na comunidade, e com isso fui criando liderança, desenvolvendo a prática com pessoas. Projetei dentro do cenário da comunidade, da paróquia. Depois fui convidado por líderes do sindicato a integrar a diretoria, e dali para a frente fiquei, só renovando mandatos. Entrei com 25 anos, e hoje, com 71, tenho vivência de cinco décadas no sindicalismo, de trabalho em organização associativa.
  • O que o tabaco representa ainda hoje para Cunha Porã? Ele foi muito importante no passado. Houve um momento em que chegamos a ter 1.200 produtores no município. Hoje já não é mais tanto, creio que não são mais do que 50. Economicamente ele representa pouco hoje lá; a maioria migrou para leite, foram pioneiros na bacia leiteira. E hoje ninguém mais consegue fazer duas coisas em simultâneo, leite e tabaco, ou outras atividades. A maioria optou por leite, ou ainda por proteínas animais, pelo fator da mão de obra, da sucessão. Ficou o casal de mais velhos sozinho, ou então o casal novo está sozinho. Não conseguem praticar duas atividades economicamente fortes. De outra parte, o tabaco lá quase sempre foi um complemento de renda, ao contrário de outras regiões, onde ele é a principal renda, ou até a única. A gente, lá, sempre olhava para outros lugares e via que o tabaco era a única ou principal fonte de receita. Lá não foi assim. Isso se explica também por que o Burley demanda menos mão de obra, não concentra toda a mão de obra só para essa atividade.
  • E, depois, como foi a aproximação do senhor com a Afubra? Foi quando eu estava no sindicato. A Afubra nos procurou para sermos um meio de comunicação dos incidentes de granizo do produtor; se poderíamos marcar as listas dos produtores para fazer a comunicação com a entidade, a Afubra. O inspetor da Associação na época dizia: “Qualquer dúvida que tiver, nos ligue“. E a maior aproximação foi em 1988, quando houve um granizo muito forte, com muitos produtores atingidos e perdas quase totais. A gente se apavorou, todos estavam apavorados, e liguei para a Afubra para perguntar como seria o mecanismo para avaliar isso. Aí o Hainsi Gralow disse: “Podemos fazer uma reunião aí“. Na sexta-feira seguinte fizemos esse encontro, e enchemos o pavilhão com os produtores que queriam ouvir como a Afubra realizaria esse levantamento. Gralow e toda a diretoria foram lá para esclarecer isso, e foi possível essa aproximação entre sindicato e Afubra, conhecendo o que cada um faz. Alguns anos depois, seu Gralow me convidou para integrar a suplência do Conselho. Por isso, foi primeiramente a relação entre sindicato e Afubra, por termos objetivos comuns. Ele dizia que, se alguém estivesse insatisfeito ou não compreendesse, que pedisse para entrar em contato com a entidade, e conseguia muitas vezes resolver ou facilitar a resolução. Eu próprio passei a conhecer mais e melhor a Afubra. Até ali, eu também não conhecia. Essa muitas vezes é a dificuldade do nosso associado, de a Afubra estar distante, em outro estado, e é preciso se aproximar e interagir. Além disso, naquela época ainda não se tinha tantas filiais, presentes em diversas regiões dos três estados.
  • E com Santa Cruz, como foi a relação? Não lembro de data, mas vim a Santa Cruz, antes de integrar a Afubra, como representante da Fetaesc na comissão de negociação do preço do tabaco. Santa Catarina tinha vários sindicatos que representavam as regiões produtoras, vínhamos três ou quatro pessoas, e era uma negociação única com o SindiTabaco. Assim, eu vinha pela Fetaesc. Quando me lembro, numa primeira vez em que vim para cá, fui até Tabaí de carro, descendo a 386, para então vir de lá para cá, pois não conhecia a estrada, para vir numa negociação de preço. Vinha em vários momentos com essa finalidade, já participava da atividade de defesa do produtor.
  • O senhor estava na vice-presidência quando seu Gralow faleceu… Sim, ele nos convidou. Disse: “Fica no sindicato, mas, eventualmente, quando preciso me licenciar, em férias ou eventos, você vem“. Vinha esporadicamente, por uns dias. Depois tive de, excepcionamente e sem querer, assumir a presidência. Tive de pegar a minha mala e no mesmo dia vir e assumir, sentar na cadeira. O importante, e eu disse isso na primeira reunião, é que me sentia tranquilo por um lado. Embora não conhecesse a Afubra por inteiro, cada setor, cada departamento, cada gerente sabiam muito bem conduzir seu trabalho, sua equipe. Estava tudo encaminhado, tudo funcionando bem. E assim foi se aperfeiçoando o conhecimento e a participação, que era muito partilhada. Como ainda continua sendo, democrática, com toda a diretoria, e também os conselhos estão sempre aí para ajudar nas definições maiores. Eu também já acompanhava pelos conselhos, que se reuniam esporadicamente.
  • Como o senhor enxerga o momento do tabaco? Eu olho sempre com certa preocupação como será daqui para a frente, porque tivemos duas safras no Brasil que estavam bem remuneradas, com certa rentabilidade para o produtor. Mas há um viés que nos indica que talvez venhamos a ter turbulências. Uma é o aumento da produção da África, os países africanos que são nossos concorrentes, com produção mais barata às vezes, alguns até com qualidade muito semelhante, como é o caso do Zimbábwe. E o que o Zimbábwe está recebendo em média por quilo… o produtor lá está vendendo com uma proporção, em dólar, de R$ 2,00 a menos, fazendo essa conversão. E esse tabaco vai entrar no mercado internacional com mais facilidade.Não parece muito, mas R$ 2,00 são em torno de 20%, nesse patamar. Acontecendo isso, e se no Brasil vamos aumentar o plantio, digamos, muito intensamente, num índice maior do que se demanda, pode-se chegar a um desequilíbrio da oferta com a demanda. O pessoal às vezes pensa em plantar mais, mas tem de se olhar isso com muita atenção. Para não recairmos naqueles anos em que não se tinha rentabilidade para o produtor. Essa é uma das preocupações, porque, além da remuneração, que empolga e entusiasma o produtor, tem a questão da baixa dos outros produtos, que nem a soja, o milho. Quando estes dão menos renda, há tendência de aumentar a área do tabaco. E de novo vem aquela história: até quando essa renda boa do tabaco vai prevalecer?
  • Já se sinaliza para algum percentual de aumento? Estamos verificando. Talvez não seja tão intenso esse aumento, porque hoje muita gente também olha a questão da mão de obra própria. E sempre aconselhamos que não se faça muito só com a obra de terceiros, porque aí o custo se torna alto. E tem-se ainda mão de obra despreparada; na hora de fazer o trabalho, não é a tua família que está te ajudando. Terceiros muitas vezes fazem as coisas por cima, porque não têm nenhuma qualificação para isso, e o custo de diária ou da ajuda de terceiros é bastante elevado. E mais uma consequência que pode vir aí, baseada em fiscalização, é a efetiva contratação regular da mão de obra. Se você não fizer isso, está arriscando ser autuado, multado, penalizado. Isso também requer precaução para alguns, que até dizem: “Olha, tem aquele lado em que posso me incomodar; vou reduzir“. Parece que ajuda um pouco no equilíbrio. Só vamos ter maior clareza do percentual de redução ou de aumento ao final de outubro, quando se somam as inscrições no Departamento de Mutualidade. Mas, por outro lado, nunca fecha o índice que é pesquisado. Chega na hora, e o pessoal sempre planta algo diferente do que informou.
  • E o projeto de compra no galpão, como o senhor vê essa novidade? Conversamos sobre isso muitas vezes. Ainda não temos uma dimensão de como isso efetivamente vai ser feito pelas empresas, embora elas estejam propensas a encarar isso, uma vez que a lei existe e tem que fazer. Desde que o produtor exija, é obrigado. Tem condições de funcionar, sim. Só que pode ter algumas consequências também: programação de entrega, de venda, para tudo isso é preciso haver infraestrutura. Vai ser muito relativo também conforme as safras. Aquela mesma questão: se sobrar tabaco, também vai ter problemas para comercializar, não será a solução, não serão só coisas boas. Vai ter mudanças. É dito hoje como uma solução, mas pode não ser assim.
  • A cadeia produtiva entende que deva ser praticado, ou vai haver um período de ajustes, de adequação? A lei diz que é obrigado a comprar na propriedade. Mas eu acho que jamais se pode tirar o direito do produtor de optar pela maneira como ele quiser, em todos os sentidos, não só no tabaco. É tirar a liberdade: se não quer vender na propriedade, que tenha no mínimo a liberdade de levar até a empresa, ou em qual empresa quiser. Então, acho que a questão de ser obrigado a classificar na propriedade… Quando o produtor achar que isso seria interessante, concordamos. Agora, se ele julgar que não, deve ter a liberdade de optar por aquilo que quiser, de ser livre. Nós, como entidade, não podemos obrigar o produtor a fazer assim ou assim, se ele não entender dessa forma. Ele tem de decidir por si, como ele quiser. Com a lei, ele tem um aparo caso decida que pretende vender em casa.
  • Qual o seu olhar carinhoso para a Afubra? O que ela representa? Eu endosso o que um produtor me disse dia desses: se não tivesse sido criada a Afubra, e já após essas mais de sete décadas, a própria cadeia do tabaco não seria essa que é hoje. Como se vê isso? Se não se tivesse a segurança da Afubra na cobertura de danos, muitos, talvez milhares de produtores de algumas regiões, teriam quebrado, não plantariam mais tabaco. Com o auxílio da Afubra, que os socorria, objetivo do seguro mútuo, eles continuaram a plantar e resistiram, muitas vezes se recuperando e continuando na atividade. Quando uma família sai da atividade, dificilmente retorna. Hoje um agricultor pode sair, mas alguma sucessão ainda permanece, com os filhos plantando. Então, quando escutei essa fala do produtor, foi muito profundo para mim fazer essa avaliação. Eu creio que a Afubra tem tido, durante a sua história, muita participação e importância na cadeia produtiva do tabaco para chegar aonde estamos hoje. Muitas vezes, quem não conhece toda essa história, a trajetória da Afubra, o que ela fez e faz, não consegue entender isso. Mas quando você olha para trás, tem muito fundamento. E quando mais de 80% dos produtores aderem ao seguro, é porque têm confiança ou acham importante.

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Carina Weber

Carina Hörbe Weber, de 37 anos, é natural de Cachoeira do Sul. É formada em Jornalismo pela Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) e mestre em Desenvolvimento Regional pela mesma instituição. Iniciou carreira profissional em Cachoeira do Sul com experiência em assessoria de comunicação em um clube da cidade e na produção e apresentação de programas em emissora de rádio local, durante a graduação. Após formada, se dedicou à Academia por dois anos em curso de Mestrado como bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Teve a oportunidade de exercitar a docência em estágio proporcionado pelo curso. Após a conclusão do Mestrado retornou ao mercado de trabalho. Por dez anos atuou como assessora de comunicação em uma organização sindical. No ofício desempenhou várias funções, dentre elas: produção de textos, apresentação e produção de programa de rádio, produção de textos e alimentação de conteúdo de site institucional, protocolos e comunicação interna. Há dois anos trabalha como repórter multimídia na Gazeta Grupo de Comunicações, tendo a oportunidade de produzir e apresentar programa em vídeo diário.

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