Mais de 70% da superfície do planeta Terra é coberta de água, em estado líquido. E mais de 70% do organismo humano é composto por sangue, outro líquido. Tendo presente tamanha importância das substâncias liquefeitas em nossa existência, não deveria surpreender que um livro se dedicasse a celebrar e elucidar as inúmeras variações e versões nas quais eles se apresentam, para a nossa própria subsistência, e a de todo o resto.
Por isso, é tão oportuna a leitura de uma obra como Líquido: as substâncias encantadoras e perigosas que fluem através de nossas vidas, do professor e escritor inglês Mark Miodownik, 53 anos. No Brasil, o volume, de 292 páginas, foi lançado pela editora paulista Blucher, em tradução de Marcelo Barbão, ao preço de R$ 49,90. Cientista, engenheiro e locutor, Mark se revela um formidável divulgador científico, com estilo de escrita ágil, leve, informativo e muito divertido. E isso a partir da condição de professor da University College London.
Ambientado, de forma criativa, durante um voo transatlântico entre Londres e San Francisco, o livro foca de maneira sucessiva em líquidos como a querosene de avião (e a partir dela nos demais combustíveis), no vinho (e a partir dele nos demais álcoois, entre os quais o combustível brasileiro), na água potável, nos óleos, nos cafés, nos chás e em dezenas de outras apresentações dos líquidos (o sangue, claro!). Fluidos, emolientes, grudentos, não importa. Sem eles, nós nem existiríamos.
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