A Polícia Federal (PF) encaixou mais uma peça no quebra-cabeças da investigação que busca esclarecer de forma completa o assalto ocorrido na noite da última quarta-feira em Caxias do Sul, quando dez criminosos fortemente armados roubaram R$ 30 milhões de um carro-forte no Aeroporto Hugo Cantergiani.
Nessa segunda-feira, 24, mais um homem apontado como autor do crime foi preso. Ele estava próximo da cidade de Torres, no litoral gaúcho, e foi conduzido ao sistema prisional de Porto Alegre. Outros três já haviam sido capturados na última sexta-feira na BR-116, no Estado de São Paulo, e encaminhados a uma penitenciária de Canoas.
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Com estes foram apreendidos R$ 6 mil em dinheiro. Outro assaltante, que seria natural do Piauí, morreu durante a troca de tiros com as forças policiais. Com ele foram localizados R$ 15 milhões, metade do valor roubado inicialmente pelos bandidos, que era de R$ 30 milhões.
Os nomes dos quatro presos e do assaltante morto, por enquanto, vêm sendo mantidos em sigilo pela polícia. O crime foi cometido às 20 horas de quarta-feira, quando parte do efetivo da Brigada Militar (BM) fazia a segurança na partida entre Juventude e Vasco, na mesma cidade, válida pelo Campeonato Brasileiro.
O dinheiro, que seria de um banco privado, teria acabado de chegar de Curitiba, no Paraná, ao aeroporto de Caxias do Sul em uma aeronave. Trabalhadores do carro-forte chegaram a ser feitos reféns, mas foram liberados pouco tempo depois da abordagem dos criminosos.
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Os assaltantes, que estavam em caminhonetes com adesivos que simulavam os da PF, vestiam fardamentos falsos da instituição e utilizavam armas longas, como fuzis calibres .30 e .50. Inicialmente, eles trocaram tiros com seguranças da empresa de transporte e depois com equipes da BM, que se deslocaram para a ocorrência.
O sargento Fabiano Oliveira, de 47 anos, morreu após ser atingido no tórax por um disparo de fuzil, que atravessou o colete de proteção balística. Além da PF, a BM, a Polícia Civil e a PRF mantêm as buscas aos assaltantes que conseguiram escapar. Não se descarta a hipótese de que o crime tenha sido encomendado por uma facção do centro do País.
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