Em um passado recente, era comum ouvirmos falar apenas de asilos e casas de repouso. Mas a população idosa vem aumentando cada vez mais, visto que a expectativa de vida das pessoas tem crescido consideravelmente. Essa longevidade traz desafios de manter o corpo e mente sãos, não só para esses indivíduos, mas também para os seus familiares. As Instituições de Longa Permanência para Idosos (Ilpis), também chamados de residenciais geriátricos, casas de repouso, moradia para terceira idade, entre outros, surgiram para ressignificar os espaços voltados para cuidados com idosos dependentes ou independentes, que precisam de assistência especializada.
Atualmente adequados para proporcionar o conceito de lar, os residenciais buscam promover ao idoso a autonomia, lazer, conforto e a sensação de estar em casa, trazendo assim a tranquilidade que a família necessita para continuar, socialmente, exercendo suas atividades e papéis. Mas, apesar disso, a decisão de procurar um residencial para moradia de um idoso pode ser um momento difícil para muitas famílias, pois muitas vezes os familiares não se sentem confortáveis diante dessa situação.
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No entanto, é preciso ter ciência de que cuidar do idoso não significa mantê-lo em casa em qualquer circunstância. Cuidar é oferecer a ele o melhor para sua saúde mental e física. Diante desse cenário, o sentimento que deve nortear essa decisão é o propósito sincero de encontrar a alternativa mais adequada e segura para todos os envolvidos. A escolha de um residencial para idosos, que esteja apto para prover os cuidados adequados, pode ser uma ótima opção.
Denise Lopes, enfermeira e proprietária do residencial Geriátrico Bela Vista, reconhece que a decisão e a escolha nem sempre são fáceis e muitas vezes são um passo para o desconhecido. Geralmente, a opção de acolher o idoso em uma instituição surge quando a demanda de cuidados extrapola as possibilidades da família em atendê-las. Seja pela necessidade de cuidados mais especializados ou por uma questão financeira – já que, muitas vezes, a instituição é a opção de menor custo.
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“Todo o processo deve acontecer com a participação do idoso, quando possível. Sabemos que, em determinadas situações, como a necessidade de cuidado constante e a impossibilidade de a família prestar essa assistência, a ida do idoso para uma casa geriátrica é uma opção acertada. Porém, a decisão deve passar pelo conhecimento, compreensão, aceitação e participação do idoso, sempre que possível”, destaca Denise.
A enfermeira dá algumas dicas para quando esse momento chega. Segundo ela , o primeiro passo é listar tudo para a busca.
E nas visitas, observar:
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Denise explica que estimular a preservação dos vínculos familiares não é uma tarefa simples. Cada família tem sua dinâmica e sua história, mas incentivar visitas periódicas para que esses períodos possam se adaptar às necessidades da família, é de extrema importância, seja presencial ou online. “É fundamental manter a pessoa idosa como protagonista da sua história e não assumir a execução de atividades e tomada de decisões por ela”, conclui.
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