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GAZ – Notícias de Santa Cruz do Sul e Região

O que ler para conhecer melhor o Afeganistão?

Imagem ilustrativa de 2010 | Foto: Institute for Money, Technology and Financial Inclusion (IMTFI)

Terra de cultura milenar e de paisagens belíssimas, o Afeganistão, na Ásia, ocupa as atenções. No dia 15 de agosto, um domingo, o Talibã, grupo islamita radical, retomou o poder afegão no vácuo criado pela saída da tropa norte-americana posicionada no país. Era apenas mais um capítulo dos traumas que a sociedade local vivencia neste século 21.

O epicentro esteve no 11 de setembro de 2001, data em vias de completar 20 anos, quando aviões atingiram as Torres Gêmeas em Nova Iorque. Em reação, os EUA invadiram o Afeganistão atrás de Osama Bin Laden, o líder do atentado, que estaria sendo acobertado pelo Talibã. Em maio de 2011, Bin Laden foi morto no interior do Paquistão, e o Talibã, no Afeganistão, subjugado pela ofensiva norte-americana. Mas, pelo visto, o Talibã soube ter resiliência, e em 2021 está de volta à cena.

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Afinal, que país é aquele, e o que o Talibã representa? A Gazeta do Sul indica 10 livros essenciais para entender o contexto histórico, social e cultural da nação, de 38 milhões de habitantes e com território um pouco maior do que a região Sul do Brasil. São obras de jornalistas, escritores e memorialistas. Entre eles, evidencia-se por que a ascensão desse grupo islâmico é tão traumática em especial para o público feminino, tendo em vista que o Talibã busca impor a sharia, a obediência radical aos preceitos do Corão, o que implica em praticamente anular qualquer liberdade para as mulheres.

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São leituras para conhecer mais e melhor essa terra que, para o bem ou para o mal, é uma das mais instigantes da história.

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O 11 de setembro

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A lucidez de chomsky – Com espírito acurado, o linguista, filósofo e professor norte-americano Noam Chomsky, 92 anos, analisa o contexto e as decorrências do atentado terrorista de 11 de setembro de 2001. O livro 11 de setembro, lançado pela Bertrand em 2002, compila entrevistas nas quais Chomsky toca nos principais aspectos daquele acontecimento.

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Repórter em ação

Lourival esteve lá – O jornalista goiano Lourival Sant’Anna, repórter e analista internacional do jornal O Estado de S. Paulo, foi um dos profissionais brasileiros a viajar para a Ásia a fim de realizar a cobertura da ação norte-americana contra o Talibã, em 2001. Em Viagem ao mundo dos Taleban, da Geração Editorial, de 2002, detalha aquela experiência.

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Que terra é essa?

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Um universo à parte – Então jornalista da Zero Hora, Luiz Antônio Araujo, a exemplo de Lourival Sant’Anna, igualmente foi destacado para cobrir o conflito. Em Binladenistão, lançado pela Iluminuras em 2009, investiga as origens do movimento islâmico radical e detalha sua jornada por várias regiões do Oriente e da Ásia durante a cobertura da operação.

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Olhar feminino

O mundo do dia seguinte – Colega de Lourival Sant’Anna no jornal O Estado de S. Paulo, Adriana Carranca atua em coberturas internacionais. Ela foi verificar como estava a vida após a ocupação norte-americana. Em O Afeganistão depois do Talibã, lançado pela Civilização Brasileira em 2011, ela capta a atmosfera e a rotina no
país e conversa com a população.

Livreiro em Cabul

Um livreiro (e muito mais) – Experiente em coberturas internacionais, a norueguesa Åsne Seierstad, 51 anos, igualmente atuou como repórter na ofensiva dos EUA contra o Talibã. E ela estava em Cabul, a capital, para de lá conferir o contexto. Foi assim que O livreiro de Cabul, lançado em 2002 e editado no Brasil pela Record, tornou-se
um best-seller mundial absoluto.

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