O grande número de notificações de visualização do escorpião-amarelo em Porto Alegre chamou a atenção e também levanta o receio de que a espécie possa estar presente em outros municípios do Rio Grande do Sul. Em Santa Cruz do Sul, conforme a Vigilância Sanitária, não existem registros de observações ou acidentes com o animal. Ainda assim, é importante saber o que fazer nessas situações e a quem recorrer.
Ao perceber o escorpião-amarelo, a indicação da Vigilância Sanitária é matá-lo, pois não há outro meio de controle. A espécie não tem o hábito de atacar, mas se defende diante de ameaças, por isso é preciso ter cuidado. Em caso de acidente, a orientação é procurar ajuda médica o mais rápido possível, preferencialmente no Hospital Santa Cruz, que possui o soro antiescorpiônico.
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Em atendimentos desse tipo é gerada uma ficha de notificação, que é posteriormente encaminhada à Vigilância Epidemiológica. Por meio desta é feita uma investigação, se necessário.
A picada do escorpião-amarelo provoca dor intensa no local. O veneno é altamente tóxico, espalha-se por todo o corpo, age rápido e pode ser fatal – sobretudo em crianças, idosos e pessoas com comorbidades. Em função disso, a consulta médica de urgência é necessária para evitar o agravamento do quadro. Outra orientação é, se possível, levar junto o animal morto ou uma foto dele, desde que isso não atrase a busca por atendimento. Esse procedimento facilita a identificação das medidas a serem tomadas.
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A espécie é originária das regiões Sudeste e Centro-Oeste do Brasil e pode ter vindo para o Sul em caixas de frutas. Por não ter predadores naturais – gambás, corujas, lagartos e sapos, entre outros – nos ambientes urbanos, o escorpião-amarelo se dissemina livremente.
Sua reprodução é peculiar: não existem machos. Todos os exemplares são fêmeas, que se reproduzem de forma independente. Durante o seu tempo de vida, estimado em quatro anos, uma única fêmea pode gerar até 160 filhotes.
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