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O que esperar de Salve-se Quem Puder, nova novela da Globo

Três jovens mulheres são testemunhas de um assassinato, passam a ser perseguidas pelos criminosos e precisam mudar de identidade (e de vida) após entrarem no Programa de Proteção à Testemunha. O enredo bem que poderia ser de um filme de ação, mas, na verdade, é apenas o que desencadeia a trama da nova novela das sete, Salve-se Quem Puder, que terá, inclusive, a participação de uma atriz santa-cruzense.

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Criada e escrita por Daniel Ortiz, e com direção artística de Fred Mayrink, a novela estreia nesta segunda-feira, 27, na Globo, substituindo a bem-sucedida Bom Sucesso. As três personagens em questão são Alexia Máximo, Luna Furtado e Kyra Romantini, interpretadas respectivamente por Deborah Secco, Juliana Paiva e Vitória Strada.

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Alexia, Luna e Kyra se conhecem por acaso, em Cancún. Com personalidades e histórias de vida bem distintas entre si, elas estão naquele cenário paradisíaco no México também por diferentes razões. Alexia é uma atriz em ascensão, que está lá para realizar seu sonho e gravar uma novela da Globo. Estudante de Fisioterapia, Luna vive com o pai, trabalha no hotel no qual chegam Alexia e Kyra, e está na batalha para se formar. Já Kyra se prepara para o casamento que planeja há anos.

Em Cancún, Alexia se envolve com o sedutor Renzo (Rafael Cardoso), mas ele se revela um dos vilões da história. Mesmo com a proximidade de um furacão, a atriz vai atrás de Renzo e convence as duas novas amigas a acompanhá-la. Ao seguir o rapaz, o trio acaba vendo o momento em que o juiz Vitório (Ailton Graça) discute e tenta desarmar a advogada Dominique (Guilhermina Guinle), e é morto por ela.

Renzo é sobrinho de Dominique, e os dois deflagram uma perseguição às garotas. Mas as três conseguem escapar, e precisam entrar num programa de proteção para também não serem mortas. Mesmo que para isso precisem deixar tudo para trás – família, amigos, amores. Elas vão para o interior de São Paulo, onde são acolhidas por Ermelinda (Grace Gianoukas) e seu filho Zezinho (João Baldasserini), e passam a usar novas identidades: Alexia se torna Josimara; Luna vira Fiona; e Kyra passa a se chamar Cleyde. Mudam também de aparência e estilo.

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“Para mim, o que a novela fala é sobre se reinventar, é que todo mundo, de alguma forma, passa por um ‘furacão’ na vida, que faz você se redescobrir, se reinventar, ressignificar muita coisa. O furacão na novela é físico, mas é uma situação extrema que aproxima três pessoas e vai fazer cada uma delas repensar o seu modo de vida. A Luna, bem ou mal, estava acomodada ali, naquela vidinha dela no México, com o pai, como o namorado da vida inteira. Ela vai descobrir um novo horizonte, até cutucar uma dor escondida”, diz a atriz carioca Juliana Paiva, de 26 anos, que está de volta a uma novela das sete, depois de viver a mocinha Marocas, de O Tempo Não Para, exibida entre 2018 e 2019.

A vida de protagonista que ela interpreta é marcada por dramas. Os pais, brasileiros, tentaram atravessar ilegalmente a fronteira do México para os EUA. Nesse período, a mãe engravidou e Luna acabou nascendo no México. Quando ela ainda era criança, a mãe conseguiu o tão sonhado visto para os EUA, e foi para o país com a promessa de voltar para resgatar a filha e o marido. Ela, no entanto, nunca retornou.

“Esse assunto da mãe é meio proibido dentro da casa deles, o pai não gosta de falar a respeito, tem uma mágoa grande. A mãe é uma pessoa superquerida, e essa atitude de abandono não condiz com ela. A Luna sempre carregou isso com ela. Sente-se meio culpada”, conta Juliana.

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“Acho que, no fundo, a Luna sempre quis ir atrás dela, mas sempre foi um assunto muito doloroso. Então, a partir do momento que acontece toda a trama, de elas testemunharem o assassinato, de entrarem no Programa de Proteção à Testemunha, de terem de embarcar para o Brasil e caírem em São Paulo, que é onde ela tem a última notícia da mãe, Luna vê a oportunidade de reencontrar essa mãe.”

Mas, além de drama, a novela traz outros elementos, como comédia romântica, humor e aventura. É a primeira vez que Juliana trabalha com Deborah Secco e Vitória Strada, que, juntas formam o trio de protagonistas. E como é a dinâmica das três? “Uma faz companhia para outra, trocamos bastante ideias. O Daniel (Ortiz) dá abertura para a gente. É o elo de três pessoas que se encontram numa situação extrema e se tornam praticamente irmãs. Uma só tem a outra para confiar. Então, a gente se ajuda bastante no set, com nossas experiências, visões de trabalho”, comenta ela. “São três personagens com personalidades diferentes, mas que passam por uma situação comum e a parceria é muito forte. Falo que somos as três panteras, as três patetas e as três mosqueteiras.”

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Naiara Silveira

Jornalista formada pela Universidade de Santa Cruz do Sul em 2019, atuo no Portal Gaz desde 2016, tendo passado pelos cargos de estagiária, repórter e, mais recentemente, editora multimídia. Pós-graduada em Produção de Conteúdo e Análise de Mídias Digitais, tenho afinidade com criação de conteúdo para redes sociais, planejamento digital e copywriting. Além disso, tive a oportunidade de desenvolver habilidades nas mais diversas áreas ao longo da carreira, como produção de textos variados, locução, apresentação em vídeo (ao vivo e gravado), edição de imagens e vídeos, produção (bastidores), entre outras.

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