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Saúde

O que deve mudar com a vacinação em farmácias

A decisão da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) de liberar o serviço de vacinação em farmácias animou o setor. A resolução foi divulgada na última terça-feira, mas ainda não foi publicada no Diário Oficial da União. Mesmo assim, profissionais avaliam a novidade como um avanço para os farmacêuticos no contexto da saúde pública. Já para a população, a liberação da imunização em drogarias deve influenciar até mesmo no preço a ser pago pelas vacinas.

Segundo o coordenador do Curso de Farmácia da Unisc, Ediberto de Oliveira Machado, a decisão da Anvisa endossa uma reformulação das atividades do farmacêutico. A principal mudança é o reconhecimento das farmácias como estabelecimentos de saúde. Para aplicar vacinas, elas precisarão obedecer a algumas regras: ter licenciamento e inscrição no Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES), contar com um profissional habilitado e um ambulatório básico, com espaço para refrigeração das doses.

Conforme Machado, o profissional deverá fazer o acompanhamento do imunizado, com uma carteirinha de vacinação. Ele explica que, ainda durante a graduação, o farmacêuticao é preparado para atuar tanto na orientação de pacientes quanto na prevenção de doenças. A partir da resolução da Anvisa, as farmácias participarão ativamente das campanhas de vacinação, divulgando os tipos de dose disponíveis.

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Preços

De acordo com o presidente do Conselho Regional de Farmácia (CRF) do Estado, Maurício Schüler Nin, ainda é cedo para saber todas as adequações que as farmácias precisarão fazer para que possam aplicar vacinas. Contudo, já se especula uma possível redução nos valores das imunizações, pois a procura pela prevenção pode aumentar. “Um aumento na demanda pode resultar em uma redução do valor. É a lei da oferta e procura”, comenta. O coordenador do curso de Farmácia da Unisc, Ediberto de Oliveira Machado, avalia que a comunidade vai se beneficiar com a liberação, já que as campanhas não estão atingindo o número esperado de imunizados. “Vai haver locais mais acessíveis, que talvez passem mais credibilidade às pessoas”, observa.

Melhora na qualidade de vida

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Na Drogaria Santa Cruz, ainda não há previsão de quando serão iniciadas a oferta e aplicação de vacinas. No entanto, não há dúvidas de que a comunidade santa-cruzense vai poder, em breve, procurar o serviço. O estabelecimento já conta com um ambulatório e, segundo o que foi divulgado pela Anvisa, não serão necessárias muitas modificações.

De acordo com o farmacêutico responsável, Lucas Scalcon, a princípio só será preciso adquirir um equipamento de refrigeração para as doses. Para ele, a liberação de vacinas em farmácias vai fazer com que a ideia da imunização se popularize, melhorando a qualidade de vida das pessoas. “Muitos ainda têm medo, preconceito, com vacinas. Acredito que isso vá diminuir bastante agora”, aposta.

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