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O primeiro Dia das Mães: lembrança para toda vida

Da pequenez de um ser que nasce à um grande sentimento: amor de mãe. Quem deu este título e transformou a vida da dentista e empresária sobradinhense Jéssica Lisboa, 31 anos, foi o pequeno Zyan, que nasceu há pouco mais de uma semana. O bebê, fruto do relacionamento de quase dez anos com o optometrista e empresário Drago Iury Miguel, 28 anos, chegou ao mundo antes do tempo previsto, mas enchendo de amor o coração da família.

Zyan, nome com origem árabe, significa belo e gracioso. Com pouco mais de um quilo e novecentas gramas, o Zyan tornou Jéssica mãe, a fazendo sentir sentimentos os mais diversos desde a sua descoberta. Desde a notícia do positivo ao planejamento para a sua chegada, tudo foi sendo vivido com muita felicidade. “Sempre quis ser mãe, mas tive um despertar repentino. Senti que estava na hora”, salienta a jovem.

Da espera vivenciada com ansiedade e aproveitando cada nova fase, Jéssica chegou às 28 semanas de gestação. Foi então que uma surpresa inesperada trouxe medo e apreensão. “Descobrimos que o Zyan estava com restrição de crescimento intra uterino, provavelmente ocasionado por uma insuficiência placentária. Nesse dia soubemos que nosso filho poderia nascer super prematuro. Foi um dia muito difícil. Não sei se consigo descrever o que senti. Acredito que nunca tenha tido tanto medo em minha vida”, recorda Jéssica.

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Zyan com os pais Jéssica e Drago

A mãe de primeira viagem fortaleceu-se na fé, na certeza de que Deus ouviria suas preces. “Rezamos muito para que eu conseguisse nutrir meu filho o máximo possível. Então pedi para que Deus fizesse o melhor, que eu passaria pelo que fosse necessário, e que eu aprendesse o que a vida queria me ensinar com tudo isso”, reforça ela.

A gestação seguiu até às 36 semanas, quando o parto foi realizado em Santa Cruz do Sul e o bebê seguiu direto para a Unidade de Cuidados Intermediários (UCI). “Nunca vou me esquecer do nosso primeiro olhar. Foi a maior emoção da minha vida. Mas junto com esse amor, senti um medo desesperador de que algo acontecesse com o Zyan. Eu entrava sorrindo na UCI para ver meu filho, mas todas as vezes saí chorando por ter que deixar ele lá”, conta Jéssica sobre esta primeira semana de vida do pequeno, que até esta quinta-feira permanecia no hospital.

Lado a lado com o bebê, em praticamente 24 horas por dia neste período, Jéssica precisou ficar distante do pequeno em seu primeiro dia de vida, quando Zyan ingressou na UCI. “Na UCI a gente aprende demais, principalmente com outras famílias que estão com seus bebês aqui, e a gente torce e vibra pela vitória de todos. A gente passa a olhar com mais empatia para outras mães, a se colocar no lugar delas. A maternidade nos fortalece, mas também nos deixa muito frágil emocionalmente, e é preciso de apoio, de palavras e pessoas que ajudem a confortar nosso coração”, reforça.

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O primeiro colo, 24 horas após o nascimento

A mãe aguardava ansiosa a alta hospitalar para trazê-lo ao lar e vivenciar cada momento, como este seu primeiro Dia das Mães, ao lado da maior bênção que já recebeu. Nesta sexta-feira, 6 de maio, o casal e o bebê finalmente puderam ir para casa. “Meu filho é a maior bênção. Ele é forte e já tem me ensinado demais sobre a vida. Ser mãe está sendo uma experiência única. Fortaleceu minha fé, me fez ver a vida com outros olhos, e também a agradecer por ter uma mãe e agora vovó que fez e faz tudo por nós. Meu primeiro Dia das Mães com certeza vai ser mais emocionante do que eu imaginava. Eu só tenho a agradecer. Desejo que o Zyan tenha saúde, que ele tenha um futuro lindo, que possa ser quem ele realmente é e seja muito feliz em suas escolhas”, revela Jéssica.

E ela ainda deixa um recado, para que todos tenham um olhar especial para as mães, não somente quando da gestação, mas durante toda a vida. “Meu pedido neste Dia das Mães é que você, que está lendo essa história, abrace uma mãe que precisa de apoio. Tenho sorte por ter o Drago ao meu lado me apoiando e dando todo amor para nós dois, e pela minha família e amigos, que mesmo distantes prestaram todo suporte emocional que eu precisei. Ser mãe é um presente, é divino, é viver a maior emoção das nossas vidas. Hoje eu me sinto completa. Essa é a nossa história, o que Deus escreveu pra gente, somos felizes e muito abençoados por poder presenciar o milagre da vida”, reforça Jéssica Lisboa.

“Achava que já entendia o amor de mãe, até chegar o dia 25 de abril, quando realmente senti o que é ser mãe de verdade e o quanto nos transformamos quando temos um filho nos braços… nosso filho veio ao mundo antes do esperado, mas a verdade é que nada mais importa… ser mãe é isso… é ter uma vida diferente de antes, mas mais completa do que nunca!”

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Jéssica Lisboa

Nasce uma mãe, nasce uma avó

Inspirada pelo amor de mãe que tem passado entre gerações, Jéssica considera sua mãe Márcia uma fortaleza, e ela, enquanto filha, a relíquia da mãe. “Minha mãe é muito amorosa comigo. Mais do que mãe e filha somos amigas e confidentes”, reforça. Dessa forte ligação um novo, belo e gracioso laço também surgiu, agora com o amor de avó (ou de mãe em dobro, como muitos costumam dizer). Que o Zyan cresça cheio de saúde e que a mamãe Jéssica possa comemorar ao lado dele esta e muitas outras datas repetidas dezenas de vezes. Com esse amor de mãe, desejamos a todas as mães que sejam reconhecidas por tudo aquilo que são e fazem pelos filhos. Dias felizes, sempre!

Jéssica e a mãe Márcia | Foto: Jean Bilhan

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Nathana Redin

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Nathana Redin

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