Categories: Cultura e Lazer

“O preconceito machuca”, diz Anitta ao The New York Times

A cantora Anitta foi tema de um perfil publicado pelo jornal The New York Times. No texto, ela falou sobre a carreira internacional, do preconceito por ser estrangeira e sobre sua sexualidade. “Eu percebi que se falasse inglês devagar ou com sotaque em reuniões, as pessoas me respeitariam menos”, disse, sobre sua chegada aos EUA.

A cantora fez história há cerca de dez dias ao ser a primeira brasileira a estar no topo da lista do Spotify como artista mais ouvida, com 6,4 milhões de reprodução. No início desta semana, ela também chegou ao primeiro lugar no ranking da Billboard Global 200 (a lista exclui o mercado norte-americano).

LEIA MAIS: Com ‘Envolver’, Anitta faz história e chega ao Top 1 do Spotify Global

Publicidade

No perfil publicado no New York Times, motivado pelo lançamento de Versions of Me e por sua participação no fim de semana no festival Coachella, Anitta falou sobre o preconceito contra seu trabalho, não apenas no exterior mas também no Brasil, quando a organização das Olimpíadas do Rio de Janeiro foi criticada por incluí-la na cerimônia de aberturas dos jogos.

“O preconceito machuca, mas o que artistas como Caetano Veloso, Marisa Monte, Djavan e Maria Bethânia sempre me disseram é que eles eram a Anitta de suas épocas. Todos diziam que eles eram vagabundos e agora são ícones”, afirmou.

LEIA TAMBÉM: Para comemorar aniversário, Anitta faz viagem e decide destino na sorte

Publicidade

Sexualidade

Anitta também falou abertamente sobre sua sexualidade, afirmando que durante anos precisou esconder o fato de ser bissexual do público e da imprensa brasileira. “Era um grande tabu. Vários cantores ainda não haviam falado abertamente sobre isso.”

Segundo ela, foi apenas quando um segurança precisou correr atrás de um fotógrafo que a havia registrado beijando outra mulher que ela resolveu se abrir. “Minha mãe sabia que eu beijava meninas desde que eu tinha 13 anos, então por qual motivo eu deveria me preocupar com o que as outras pessoa achavam?”

O jornal também ouviu Tom Corson, executivo da gravadora Warner. “Anitta tem o necessário para ser uma estrela global.” Para tanto, o objetivo é criar hit após hit. “Queremos vê-la como uma força única dentro dos Estados Unidos e no mercado global, indo de um idioma a outro.”

Publicidade

LEIA TAMBÉM: Anitta conta que apelidou Pedro Scooby de ‘Tudo certo’ durante namoro

Quer receber as principais notícias de Santa Cruz do Sul e região direto no seu celular? Entre na nossa comunidade no WhatsApp! O serviço é gratuito e fácil de usar. Basta CLICAR AQUI. Você também pode participar dos grupos de polícia, política, Santa Cruz e Vale do Rio Pardo 📲 Também temos um canal no Telegram! Para acessar, clique em: t.me/portal_gaz. Ainda não é assinante Gazeta? Clique aqui e faça sua assinatura agora!

Publicidade

Naiara Silveira

Jornalista formada pela Universidade de Santa Cruz do Sul em 2019, atuo no Portal Gaz desde 2016, tendo passado pelos cargos de estagiária, repórter e, mais recentemente, editora multimídia. Pós-graduada em Produção de Conteúdo e Análise de Mídias Digitais, tenho afinidade com criação de conteúdo para redes sociais, planejamento digital e copywriting. Além disso, tive a oportunidade de desenvolver habilidades nas mais diversas áreas ao longo da carreira, como produção de textos variados, locução, apresentação em vídeo (ao vivo e gravado), edição de imagens e vídeos, produção (bastidores), entre outras.

Share
Published by
Naiara Silveira

This website uses cookies.