A cidade de Passa Sete sempre teve um clima diferenciado. Há quem diga que a temperatura chega a ser três a quatro graus mais baixa do que em Sobradinho. Por isso, muitos chamam o município de “Portal da Europa Regional”. E é justamente neste “Clima Europeu” que diversas espécies de frutas prosperam. Em Campo de Sobradinho, mais precisamente na entrada da Cabeceira do Passa Sete, a propriedade de Marcos Junk e Cristiane Calheiro é um exemplo desta condição especial. Tudo começou quando Jailson Calheiro, técnico em agricultura que deixou o Estado e foi trabalhar no vizinho estado de Santa Catarina. Por lá ele atuou como técnico responsável pela produção de kiwi em uma granja. Com o conhecimento adquirido na cultura e vendo que as condições climáticas do local onde trabalhava e de onde mora seus familiares em Campo de Sobradinho eram muito parecidas em temperatura, precipitação e altitude de Santa Catarina, Jailson não pensou duas vezes em iniciar o plantio de kiwi na propriedade de seus pais .
Como previa Jailson, a cultura se adaptou muito bem à região e a família Calheiro resolveu investir na cultura, implantando assim o primeiro pomar de kiwi da do Centro-Serra. Com a grande produção obtida, a família sentiu a necessidade de investir na construção de uma câmara fria para poder entregar a produção em época mais favorável ganhando assim melhor preço pelo produto.
Anos depois sempre buscar a diversificação da propriedade, o casal Marcos e Cristiane com a parceria de Jailson e Jair Calheiro, resolveram investir na cultura da ameixa e hoje se sentem recompensados pela escolha. No último ano a família colheu uma excelente safra e alcançou um bom preço no mercado, sendo que a produção foi toda comercializada na região Centro serra.
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Conforme o técnico da Emater/RS-Ascar de Passa Sete Elimar dos Santos hoje quem visita a propriedade fica impressionado em ver uma área de 1,5 hectare de ameixeira florida com um desenvolvimento excelente e com o uso de tecnologia de ponta na produção, provando que com tecnologia adequada e muito empenho tudo é possível e se pode mudar a realidade local.
E o gosto pela fruticultura não para por ai, pois a família está ampliando a implantação do pomar de ameixa. Neste ano foi implantado mais um hectare da cultura com recursos do orçamento participativo e recursos próprios. A intenção é ampliar a fruticultura na propriedade e outras alternativas estão sendo criadas. A propriedade, desde o início, recebeu a assistência técnica da Emater e da Secretaria de Agricultura que são um grande apoio na diversificação e assistência técnica, sempre preocupadas em melhorar a produção e comercialização da produção.
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