O dia 7 de setembro sempre foi importante para o País, principalmente quando muitas gerações viviam essa data para comemorar a sua Independência. Os colégios treinavam os alunos para marchar naquele dia. Na Semana da Pátria, a bandeira era hasteada e o hino cantado. A professora de música nos passava a letra e tínhamos que sabê-la de cor e nosso professor de Educação Física, Bruno Seidel, ensinava-nos a cadência da marcha (esquerda e direita) e o alinhamento das filas.
Quando chovia no dia do desfile no centro, ficávamos frustrados. Depois de tanto tempo de ensaio e de os pais terem comprado uma Conga azul, calça escura e camisa branca (ganhava aquela mais barata, chamada “volta ao mundo”),
que não transpirava, e que suador! As bandas marciais do Mauá, Colégio das Irmãs e do São Luís faziam belas evoluções, ensaiadas com muita competência pelos professores dos educandários. Era uma grande festa cívica de amor à Pátria. Infelizmente, aos poucos, desapareceu com as tantas reformas de ensino ocorridas nesses tempos modernos.
Fiz todo esse preâmbulo do passado para falar do dia 7 de setembro de 2021. Houve diversas manifestações em todo o País, concentrando-se em Brasília, São Paulo e outras capitais. Os brasileiros adotaram novamente a bandeira do Brasil e o verde e o amarelo foram as cores dominantes das roupas dos manifestantes. Não houve desordem e nem quebra-quebra nas ruas e só pediam a volta da liberdade e o respeito à Constituição. E, por incrível que pareça, os membros do STF incendiaram essas manifestações gigantescas jamais vistas no Brasil.
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Esse descontentamento iniciou-se pela anulação dos processos de Lula, tornando-o elegível para as eleições de 2022, transferindo para Brasília o novo julgamento. Não estudei o Direito, mas acredito que não seja constitucional; Barroso atuou como político no caso do voto eletrônico impresso e auditável. Fez reunião com os líderes dos partidos para não mudarem a regra atual; Alexandre de Moraes atua como xerife: prende, investiga e dá sentença para quem falar mal de S. Exa.. O jornalista Augusto Nunes fez um levantamento de que o STF tomou mais de 120 medidas contra o governo Bolsonaro. Inclusive, repassou as responsabilidades da administração da Covid-19 aos governadores e prefeitos. Atualmente, a oposição, maldosamente, denuncia o presidente de genocida, como se fosse o culpado pelas mortes na pandemia.
Não bastassem as manifestações do feriado, no dia seguinte se iniciaram as paralisações dos caminhoneiros, ocasionando a tempestade perfeita para prejudicar ainda mais a economia do País, como o lockdown já causou na alta dos preços para o pobre consumidor, que carrega essa carga pesada nas costas. Não pensem que os poderosos de Brasília não espiaram pelas janelas o recado dado pelo povo nas ruas. Que a paz volte às Instituições!
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