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ESTREIA

O paraíso é logo ali

Clooney e Julia Roberts proporcionam a Ingresso para o Paraíso a segurança de atuação para uma comédia romântica de qualidade

Nem sempre reunir dois atores de renome é garantia de um filme de qualidade ou de um programa plenamente confiável. Mas isso não se pode dizer de George Clooney e de Julia Roberts, a dupla que se junta (mais uma vez) para protagonizar Ingresso para o Paraíso, comédia romântica que entrou em cartaz nesta quinta-feira nos dois cinemas de Santa Cruz do Sul, na esteira das novidades no circuito nacional.

E comédia romântica, convenhamos, é o chão no qual essa dupla se movimenta como se fossem os astros máximos de um sapateado. Claro, como se tende a esperar de toda produção de qualidade nesse gênero, o cenário cumpre outro papel fundamental, ao deixar o espectador extasiado, vidrado, com a paisagem paradisíaca (quase uma redundância em se tratando dessa região) do Pacífico Sul. No caso, a comédia está ambientada em Bali, avançando ao ritmo das ondas e da voragem da brisa.

Explorando a, digamos, maturidade de ambos (Clooney com seus 61 anos, Julia com seus 54), o roteiro os coloca na condição de papais de um casal coadjuvante. Na história, uma jovem norte-americana (papel de Kaitlyn Dever), filha do casal formado Clooney e Julia, e que estão divorciados, viaja com uma amiga (Billie Lourd) para Bali, em comemoração à formatura recém-concluída. Ocorre que ela mal chegou nessa viagem, que era para ser de relax e descanso, e já se apaixona perdidamente por um nativo.

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Mais do que se apaixonar, decide, de forma impulsiva, casar-se com o rapaz. Tão logo a notícia chega aos pais dela, nos Estados Unidos, ambos prontamente decidem (ainda que estejam separados) também viajar ao Pacífico Sul. Porém, o objetivo deles não é acompanhar o casamento, e sim convencer a filha a desistir de semelhante projeto.

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A conclusão de ambos é que precisam evitar que a filha cometa, em sua interpretação, o mesmo erro que eles mesmos cometeram no passado, ao se unirem de forma tão espontânea e movidos por uma paixão intensa, quando eram jovens.

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Assim, já no caminho Georgia e Davi, nomes dos personagens de Julia e Clooney, protagonizam situações hilárias durante o longo voo até Bali. Ali chegando, a exemplo do que ocorrera com a filha e a amiga dela, deslumbram-se com a paisagem e com o clima hospitaleiro.

O jovem diretor inglês Ol Par-ker opta claramente pela segurança plena do efeito da comédia ao deixar Julia e Clooney avançarem paralelamente em suas abordagens, mas num crescendo que, intui-se de antemão, deve propor uma reaproximação afetiva. Tudo funciona com a esperada satisfação para o espectador, que poderá inclusive localizar obras anteriores nas quais o famoso casal já contracenou, como é o caso de Onze Homens de um Segredo, Doze Homens e Outro Segredo, Confissões de uma Mente Perigosa e, claro, Jogo do Dinheiro. Mas Ingresso para o Paraíso entrega exatamente aquilo que o público desde o princípio está buscando nessa atração.

Outro trunfo desta comédia romântica está em uma trilha sonora escolhida a dedo para embalar tanto o passeio da câmera pela ambientação de Bali quanto para identificar os momentos-chave dos personagens. Isso vale para o casal jovem e igualmente para o par mais maduro a aparecer na tela.

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Comédia romântica é com eles mesmos!

George Clooney e Julia Roberts são duas das figuras mais lembradas pelos espectadores quando se trata de comédias românticas, um gênero que sempre rende bom retorno de bilheteria, por se ajustar aos gostos ou às afinidades de um amplo espectro de público, e inclusive de variadas faixas etárias. De Clooney, apenas para recordar, como não simpatizar com Amor sem Escalas, de 2009, adaptação de romance de Walter Kirn. E de Julia Roberts, então, a queridinha de várias gerações, a pretty woman de Hollywood, a aparente resistência dos primeiros momentos posteriores a Uma Linda Mulher cedeu espaço de imediato para a admiração pela versatilidade e virtuosismo (também pela beleza constante) dela em cena.

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Por Uma Linda Mulher ela recebeu, ainda jovem, com pouco mais de 20 anos, o Globo de Ouro de melhor atriz. Uma década depois, em 2001, o Oscar também se rendia a ela, agraciando-a com a estatueta de melhor atriz principal por Erin Brockovich. Ela foi ampliando uma enorme lista de produções que, em maior ou menor grau, caíam nas graças dos espectadores: Todos Dizem Eu Te Amo, de 1996; O Casamento do Meu Melhor Amigo, em 1997; Lado a Lado, em 1998; Noiva em Fuga, de 1999; A Mexicana, de 2000, a filmografia ia ganhando novos contornos a cada ano.

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E sempre com a leveza e o apelo incontornável da comédia romântica. Mais recentemente, ela atuou em Comer Rezar Amar, adaptação do best-seller de Elizabeth Gilbert, até se render a produções como Os Smurfs e a Vila Perdida. Versátil, elétrica e jovial da altura de seus 54 anos (completa 55 no dia 28 de outubro), agora promete encantar o público em Ingresso para o Paraíso.

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