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FUMICULTURA

O olhar do produtor: tabaco amarelinho é alternativa

Foto: Alencar da Rosa

Retornando ao Rio Grande do Sul, visitamos a propriedade de Eduardo Bencke e os pais Elstor e Ivone, em Linha Arroio Grande, Venâncio Aires. É uma área diferente das que vimos no Paraná e Santa Catarina. São 5,1 hectares, onde os três trabalham. Até três anos, plantavam a variedade Virgínia. Mais recentemente, incrementaram com o tabaco amarelinho, que dá menos mão de obra, menos custo e mais rentabilidade. Mas é complicado, porque se não for colhido em tempo hábil, ele escurece e perde o valor. Para entender: o Virgínia tem classificação L, que é pouca rentabilidade, para as folhas brancas; o amarelinho, quanto mais claro e fino, mais caro.

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Delivery

Desde a pandemia, com sua namorada, Eduardo Bencke abriu Instagram e WhatsApp para atender um delivery de hortigranjeiros, com entrega direta aos compradores, sem perdas. Agregou valor. A ideia, diz Eduardo, é diminuir o tabaco e focar a verdura, mas não é fácil, principalmente em época de seca, mesmo fazendo irrigação.

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Pouca chuva compensada

Em janeiro, choveu apenas 20 milímetros na localidade de Estância São José, em Venâncio Aires, onde visitamos o produtor Astor Fagundes. A propriedade é maior, semelhante às do Paraná e Santa Catarina, com 160 mil pés. A terra é plana e foi feito o investimento em estufa de carga contínua para diminuir a mão de obra e melhorar os resultados. Também usam a de taco, quando preciso.

No último ano, para economizar trabalho e adubo, implantaram a ferti-irrigação. O resultado dá para ver no milho que está na resteva, com irrigação nas vergas. É bem claro, comparando com outros, como tem sido positivo. Isso se explica pela quantidade de chuva do ano passado, que somou 1,4 mil milímetros, quando o normal é ultrapassar os 2 mil.

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