Iniciamos a quinta-feira, nosso quarto dia. Pernoitamos em Canoinhas, numa noite tranquila e bem-dormida, após uma longa viagem. Tivemos um pequeno imprevisto. Deveríamos estar na manhã dessa quinta-feira, 22, em Canoinhas, mas tivemos que ir ao Paraná, mas são todas cidades próximas, com o Rio Iguaçu fazendo a divisa. Tivemos que passar a balsa para encurtar o trajeto até a propriedade do Clóvis Haman, produtor de Paula Freitas.
Nossa visita se deu pelo equipamento que ele tem para formar camalhões, em três linhas ao mesmo tempo. Além disso, pode colocar o adubo, usar o equipamento para adubação de cobertura como o salitre e deitar a palhada, se estiver formada. São várias funções, em específico para áreas maiores, terras mais planas e solo que deixam o trabalho mais fácil.
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Ele tem uma transplantadeira, também em três linhas, na mesma distância do formador de camalhões. Então fica mecanizada a adubação, que muitos fazem, mas com uma linha só, e a grande maioria não consegue pôr o adubo, faz só o camalhão. Como se pode ver na reportagem do Márcio Souza, ele é um grande produtor de hortaliças. Estão em fase final de colheita, com plantação em grande quantidade de tabaco, ao mesmo tempo iniciando a safra de inverno, algo novo na propriedade, em função do prejuízo que teve por causa do granizo.
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Folhas soltas em Canoinhas
Voltamos a Canoinhas, na propriedade do Josnei Kuhn, por volta das 13h30, quando nos aguardavam para o almoço. Fomos muito bem recebidos pela família: esposa, pai, mãe e as crianças.
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Nosso foco foi a tecnologia das folhas soltas, introduzidas em 2014 pela Philip Morris, como forma de experiência. Depois, em 2015, colocou-se em prática para mais produtores, ou seja, a venda do tabaco sem manocar. Facilitou ao produtor, pois agilizou esse trabalho. Descobrimos que tem placa solar e estufa de carga contínua. É um jovem casal, que planta 120 mil pés de tabaco, em uma propriedade muito bem organizada e gerenciada. Há um pátio grande, um galpão bem organizado, uma propriedade digna de ser chamada “empresa na agricultura”.
Nos despedimos da propriedade dos Kuhn e fomos até Imbituva, no Paraná, onde pernoitamos e vamos, nesta sexta-feira, 23, para São Mateus do Sul, onde concluiremos as visitas desta expedição.
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