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CAMINHOS DO TABACO

O olhar do produtor: começamos mais uma expedição

Foto: Bruno Pedry/Banco de Imagens

Estamos preparados para iniciar mais um roteiro num total entre 2 mil e 3 mil quilômetros a serem percorridos nesta 9ª Expedição Os Caminhos do Tabaco, que começa neste domingo, 18. Vamos sair de Santa Cruz do Sul à tarde, em direção a Camaquã, onde iremos pernoitar. O trajeto será inverso ao do ano passado, quando subimos primeiro ao Paraná.

Em 2023 iniciamos a expedição em uma propriedade rural onde fui recebido com uma torta para festejar meu aniversário, no dia 6 de fevereiro, e, no encerramento, fomos até o Porto. Mostramos do campo até a exportação, da produção à finalização, que é o Porto de Rio Grande, onde o tabaco é enviado para mais de cem países. Neste ano, nosso foco será em tecnologia, modernidades que vieram para facilitar e aumentar a produção. Nem todas estão acessíveis a todos. Algumas têm restrições, como alto custo ou baixa quantidade de terra, mas muitas delas estão aí nos três estados.

O importante suporte em casa

É uma semana em que estaremos em viagem. Como produtor de tabaco, sinto-me muito orgulhoso em estar na terceira geração produtora, com sucessão familiar feita na última safra, pois meus pais (seu Aloísio e dona Rosa) não estão mais na produção. Estão em outras atividades, mas finalizaram o ciclo de plantio.

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Foto: Divulgação

A fumicultura sempre foi a atividade de maior importância, nunca única, mas sempre parte fundamental na propriedade. Hoje, eu e minha esposa, Louvane, continuamos essa cultura. Neste período, o trabalho é menor na propriedade, que está em fase de enfardamento das folhas para comercializar. Esse é o nosso ganha-pão, garante retorno financeiro para arcar com as contas investimentos. Estarei na estrada, mas tenho grande apoio da família, em especial da esposa, que vai continuar na propriedade a fazer os trabalhos.

A antecipação da safra de tabaco

Visitaremos a propriedade do Márcio Niewinski, em Chuvisca, na segunda-feira pela manhã. O foco é o alimentador de fornalha. Estamos em fevereiro e temos como surpresa o fato de que ainda encontraremos tabaco sendo colhido, principalmente no Sul do Estado, ainda que em poucas áreas. O Márcio Niewinski já está com muda repicada no canteiro.

Foto: Divulgação

Ao invés de encontrar o final da safra 2023/24, vamos nos deparar com o início da safra 2024/25, mostrando que antecipar o plantio está a cada ano mais comum. É importante frisar que quem nunca fez a antecipação deve começar com calma: fazer testes e experiências. Cada região e cada clima são únicos. A gente não quer que o produtor tenha perdas.

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