Chegamos à sexta e à sétima propriedades visitadas, nessa quinta-feira, 13. Desta vez, foi um pouco mais suave, se comparado aos últimos dias, com longas distâncias a serem percorridas para chegar às propriedades. As duas em Venâncio Aires, com situações bem opostas. A primeira, da família Silva, do Ricardo, Elisane, Érica e Henrique, que sofreu três enchentes grandes nos últimos anos. Mas nada se compara com a de maio de 2024, quando a propriedade foi inundada.

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Ao voltar à propriedade, a família tinha perdido 20 cabeças de gado, os canteiros de tabaco, as bandejas já no canteiro, semeadas, toda a casa, materiais e bens, uma vida construída. Foi preciso recomeçar, lavar peça por peça, começar a colocar as coisas no lugar. A família Silva se reergueu, semeou num período de dois meses de diferença do que era comum, arriscou-se a preparar a terra, mesmo com dificuldades, pelo excesso de lodo e materiais que estavam nas lavouras. Eles refizeram e conseguiram fazer safra. Isso mostra que a persistência, a fé, o pensamento de que dias melhores virão é algo muito importante para eles.

Perda total em incêndio e recuperação

Juliano Baierle, com sua irmã, Márcia, perdeu todas as benfeitorias, as quatro estufas, o galpão, grande parte do tabaco seco e a casa onde moravam, num incêndio no final do ano de 2021. Em um momento de desespero, sem saber para onde ir, tiveram a ajuda de muitas pessoas. Várias frentes foram feitas, vaquinha foi realizada, rifa, doações, e a família se reergueu. Das quatro estufas, ele reconstruiu duas. Está com galpão e casa nova. Hoje vivem muito bem nessa propriedade, que é mais um exemplo de que, por pior que seja a situação, se você tiver persistência, motivação e ajuda de pessoas próximas, conseguirá se reerguer.

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