Em 2012 o fim do mundo foi anunciado. Nada de terrível aconteceu, mas a mudança planetária sutilmente começou a se intensificar. Entre o fanatismo e o ceticismo, seguimos a vida, fazendo piada muitas vezes sobre o apocalipse que se anuncia de tempos em tempos. E perdemos de vista o movimento que começa com sinais fracos, os quais se intensificam até que estejamos atentos ao que precisa acontecer e possamos nos adaptar.
O universo tem uma lógica matemática, que astrólogos, astrônomos e físicos já compreenderam há milênios. Dez anos depois, a impressão que tenho é de que o ensaio acabou e agora já estamos em uma nova frequência.
A pandemia foi marcante o suficiente para entendermos que sem uma parada forçada, nossa espécie não entenderia o novo caminho, tampouco faria ajustes na rota de forma adequada. A mudança vem pela dor ou pelo amor. No nosso caso, a dor ainda parece um caminho necessário.
Publicidade
2022 já deu o tom. Não será um ano de retomada, de crescimento, de mais do mesmo. Será um ano de recomeço, ajuste, semeadura e de abraçar o novo de fato.
Como podemos nos adaptar para esta nova vida na Terra? Primeiro, aceitando a mudança sem reclamar. O que foi em 2019 já deixou de ser, e o mundo não anda para trás.
Descomplicar questões complexas, reagir de forma diferente às mudanças que agora se impõem podem ser bons novos hábitos.
Publicidade
Questionar o que é dito e construir internamente um raciocínio lógico individual. Parar de impor opiniões e deixar que cada pessoa se localize nesta nova história do planeta.
É dever comprometer-se com as questões coletivas, engajar-se nas causas sociais sem distorção ou fanatismo. Nem tudo é sobre racismo, feminismo ou preconceito. A sociedade é imatura e está mais insegura do que nunca. Devemos nos politizar sem extremos, desconstruir verdades assumidas, observar as coisas de ângulos diferentes, regar a humildade sem perder a bravura. Precisamos ser abertos, adaptativos, ágeis na mudança de pensamento e de discurso. “Mudei de ideia sobre este assunto” é declaração de pessoas coerentes e desenvolvidas.
O novo mundo funciona na ótica avessa. Conhecimento não é mais uma moeda, nem lucro ou produtividade. Quem sabia não sabe mais e quem na teoria deveria aprender está ensinando.
Publicidade
Precisamos de novas conexões cerebrais. Provoque seu cérebro. Comece se abrindo para ouvir opiniões de quem pensa muito diferente de você. Quando a emoção do contraponto amenizar, você vai ver que algo no discurso contrário faz sentido, e que você tem mais a aprender do que a ensinar. Esse exercício abre um caminho novo em sua mente: o da exploração do novo. E vai permitir que seu cérebro amplie sua capacidade de ver o mundo como ele é, não como você quer que ele seja.
O planeta está no comando a partir de agora, acostume-se com essa ideia.
LEIA MAIS COLUNAS DE JAQUELINE WEIGEL
Publicidade
Quer receber as principais notícias de Santa Cruz do Sul e região direto no seu celular? Entre na nossa comunidade no WhatsApp! O serviço é gratuito e fácil de usar. Basta CLICAR AQUI. Você também pode participar dos grupos de polícia, política, Santa Cruz e Vale do Rio Pardo 📲 Também temos um canal no Telegram! Para acessar, clique em: t.me/portal_gaz. Ainda não é assinante Gazeta? Clique aqui e faça sua assinatura agora!
This website uses cookies.