Estamos de volta. Quase 4 bilhões de pessoas conectadas no planeta, a era digital já é realidade. Empresas falam de inovação, a indústria debate a revolução 4.0, futuristas estudam possíveis cenários em tempos de tecnologias exponenciais e os profissionais tentam descobrir por onde dar início à sua própria reinvenção.

O conhecimento tradicional se tornou obsoleto, a resistência vem sendo vencida pelas descobertas diárias e os novos assuntos ocupam cada vez mais espaço nas rodadas de negócio. O que de fato precisamos saber? Como pesquisadora de futurismo, humanista e mentora de inovação, sugiro que você construa seu aprendizado de forma consistente, profunda, lógica. Aprenda sobre os novos conceitos de negócio e crie um raciocínio lógico antes de sair colocando ações em prática. O raciocínio lógico vem do contato com o novo, da conexão dos novos assuntos com sua realidade, do sentido que isso faz para você. Teste então os novos formatos antes de dizer que não funcionam. Quem não gostaria de trabalhar melhor, viver melhor e ter uma empresa que funciona muito bem de fato? Essa é a proposta do novo mercado: ser melhor do que fomos antes. 

Ações desconectadas não constroem, informação em excesso cria ansiedade, planos de ação sem estratégia gastam energia, tempo e recurso. Aos homens de negócio, sugiro que voltem às salas de aula com conteúdos do futuro. Aprendam, entendam, criem caminhos seguros de inovação para as empresas. O oba-oba do mercado raso já mostra sinais de fracasso pelo mundo. 

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Temos um péssimo hábito de pensar no futuro imediato, não no futuro emergente, queremos resultado rápido não consistente, buscamos o caminho mais fácil e não o mais sustentável. Na próxima década, a revolução corporativa será enorme. Algumas empresas começarão sua curva de declínio, outras se transformarão e novos players nascerão no mercado. As tecnologias invadirão os negócios este ano e tornar-se digital, na cultura e no modelo, virou condição de sobrevivência para os próximos cinco anos. Os executivos precisam ser os primeiros a passarem pela grande mudança de modelo mental que o novo mercado exige. A sobrevivência requer pensamento e estratégia exponencial, um novo conjunto de comportamentos e liderança inspiradora de fato. 

Os profissionais precisam entrar no modelo digital, que significa sair da caixa padrão, explorar novas fronteiras, lidar com a volatilidade e o inesperado, e desenvolver as habilidades básicas para o novo mercado: pensamento crítico, inteligência emocional, orientação para servir, cooperação, capacidade de julgar e decidir, negociação, gestão de pessoas, solução de problemas complexos, flexibilidade cognitiva e criatividade. Tenho observações além dessa lista: curiosidade, desapego e coragem não estão na lista, mas são essenciais para que você tenha valor nomeado a partir de agora. O CV tradicional já está obsoleto.

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