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COLUNA: o legado dos novos prefeitos: construindo futuros em quatro anos

Por Daisy Emiliane Bartnicki
Auditora de Controle Externo

O início de mandato é um momento repleto de expectativas e promessas. Para os prefeitos que recentemente assumiram suas funções, há a oportunidade de deixar um legado significativo para suas comunidades. Em quatro anos, é possível implementar mudanças que impactem positivamente a vida dos cidadãos, mas isso requer foco, planejamento e uma visão clara do que realmente importa.

Um dos principais desafios enfrentados pelos prefeitos é evitar se perder em tarefas corriqueiras e administrativas. Embora a gestão do dia a dia seja essencial, é crucial que os líderes municipais não se deixem consumir por questões que, embora importantes, não resolvem os problemas estruturais de suas cidades. Logo, precisam cercar-se de secretários com capacidade de gestão de pessoas e dos processos burocráticos da secretaria que irão atuar.

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Para construir um legado duradouro, os prefeitos devem priorizar ações que atendam às necessidades mais urgentes da população. Isso inclui investimentos em infraestrutura, saúde, educação e segurança. Projetos que melhorem a mobilidade urbana, ampliem o acesso à saúde de qualidade e garantam uma educação inclusiva e de excelência são fundamentais. Além disso, a promoção de políticas de sustentabilidade e inclusão social pode garantir que o desenvolvimento da cidade seja equilibrado e justo.

Outro aspecto importante é a participação da comunidade. Prefeitos que incentivam a participação cidadã nas decisões políticas tendem a deixar um legado mais forte. Consultas públicas, audiências e fóruns de discussão são ferramentas valiosas que permitem que a população se sinta parte do processo e suas vozes sejam ouvidas. Isso não apenas fortalece a democracia, mas também ajuda a identificar as reais necessidades da comunidade.

A transparência na gestão também é um pilar essencial para um legado positivo. Prefeitos que adotam práticas transparentes e prestam contas à população conquistam a confiança dos cidadãos, o que é fundamental para a construção de um ambiente colaborativo e proativo. A tecnologia pode ser uma aliada nesse processo, facilitando o acesso à informação e promovendo uma gestão mais eficiente.

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O tempo é curto, mas as possibilidades são vastas. O que será lembrado ao final de quatro anos depende das escolhas feitas hoje.

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Ricardo Gais

Natural de Quarta Linha Nova Baixa, interior de Santa Cruz do Sul, Ricardo Luís Gais tem 26 anos. Antes de trabalhar na cidade, ajudou na colheita do tabaco da família. Seu primeiro emprego foi como recepcionista no Soder Hotel (2016-2019). Depois atuou como repositor de supermercado no Super Alegria (2019-2020). Entrou no ramo da comunicação em 2020. Em 2021, recebeu o prêmio Adjori/RS de Jornalismo - Menção Honrosa terceiro lugar - na categoria reportagem. Desde março de 2023, atua como jornalista multimídia na Gazeta Grupo de Comunicações, em Santa Cruz. Ricardo concluiu o Ensino Médio na Escola Estadual Ernesto Alves de Oliveira (2016) e ingressou no curso de Jornalismo em 2017/02 na Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc). Em 2022, migrou para o curso de Jornalismo EAD, no Centro Universitário Internacional (Uninter). A previsão de conclusão do curso é para o primeiro semestre de 2025.

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Ricardo Gais

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