Em uma sociedade guiada pelos impulsos de consumo e por esforço constante de marketing, algumas datas se impõem de maneira absoluta no imaginário. O Natal é uma das mais instigantes. Coletivamente, temos presentes os elementos e até mesmo os sentimentos que devem cercar a data, em todos os lares. Mas, e se esse espírito natalino, como o denominamos, tivesse um criador?
Pois teve! É o que argumenta o escritor e pesquisador Les Standiford, no livro O homem que inventou o Natal, lançado pela editora Nossa Cultura. Em 224 páginas, ele contextualiza como outro escritor, o inglês Charles Dickens (1812-1870), autor renomado no conjunto da literatura inglesa, deu forma àquilo que hoje entendemos como o cerne do sentimento natalino no coração de cada pessoa, em especial a necessidade da comunhão e do pertencimento.
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Tudo começa em meados de 1843, quando Dickens, por volta dos 30 anos, tentava emplacar um texto recente, de título Um conto de Natal. Naquela altura da vida, endividado, ele estava um tanto depressivo. Mas nenhuma editora aceitou o original. Ele investiu os poucos recursos que ainda tinha e fez uma tiragem por conta própria: a história imediatamente caiu nas graças do público.
Standiford contextualiza a época e o momento de vida de Dickens, e evidencia por que a mensagem do protagonista do conto, Scrooge, se impôs de tal forma no imaginário de todos. Um filme foi produzido, e lançado em 2017, com esse mesmo título.
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