Todas as cidades querem se transformar em um polo de inovação e tecnologia, para assim movimentar a economia e atrair novos atores e investidores.
Temos belas iniciativas acontecendo em nossa região, mas qual será o grande diferencial regional nos próximos dez anos? Inovação? Tecnologia? Startups? Parece mais do mesmo, e me atrevo a dizer que estamos com um bom atraso em termos de conhecimento e uso de ferramentas que alavancam setores para o futuro de forma exponencial.
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O sucesso dos negócios no século 21 não se resume a inovação e tecnologia. Alguns destes modelos já se esgotaram em grandes centros e no quesito inovação, o Vale do Silício já é considerado status quo (padrão vigente), com modelos e teorias bem questionáveis.
Fora das grandes metrópoles muita coisa ainda dá certo, e o enfrentamento das mudanças radicais está sendo mais fluido. Muito ainda se debate entre ser disruptivo e manter a tradição, entre melhorar o que existe e ser ousado, criando algo novo, e poucas respostas prontas existem sobre o futuro de longo prazo.
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Dubai será a primeira cidade futurística do mundo porque investe forte em futuro e não apenas em inovação. Quando usamos o futuro de longo prazo como farol da inovação, podemos nos diferenciar do restante e começar uma trilha mais sólida para os próximos anos.
Para falar ou mapear futuros, é preciso ser apto em métodos acadêmicos, não em narrativas fantasiosas. Prova disso é que Dubai promoveu um encontro com 400 futuristas, como eu, para dar base aos projetos das próximas décadas.
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Inovar às cegas, sem uma visão robusta de para onde se está indo e por que é como subir em um avião sem um plano de voo minuciosamente preparado.
Uso metodologias de exploração e imaginação para mostrar sinais do futuro já manifestados no presente nas oficinas de futuro que faço para negócios. E a maioria ainda tem dificuldade para pensar em futuros mais ousados, ambiciosos e relevantes. Mas é treino para libertar a mente.
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Não há garantia de continuidade para nenhuma empresa nem destaque para uma região quando o foco é demasiado no presente. Ele engole o futuro todos os dias.
Empresas de grande porte podem desaparecer nos próximos anos porque as premissas de negócio mudaram e porquê que o mundo não aceita mais o velho capitalismo. Jovens investidores pensam de forma diferente e não investem em empresas que não se comprometem com a nova ordem do planeta – ESG, por exemplo.
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Nosso parque de inovação terá o futuro pragmático na pauta ou será apenas mais um ecossistema como tantos outros?
Em 2029, a tecnologia que usamos agora deve subir um nível e mudar radicalmente sua curva de evolução, fazendo com que a inovação atual pareça passado remoto. Para estar na crista da onda, é preciso calcular a rota com precisão.
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