O empate

Em busca de algo novo, o técnico Marcelo Mabilia entrou em campo contra o Internacional de Santa Maria, no sábado, com uma formação diferente em relação a jogos anteriores. O sistema de três zagueiros terá efeitos e será mais ofensivo desde que os alas saibam aproveitar bem as laterais.

Diogo pela esquerda não esteve presente em nenhum momento, a não ser nas bolas paradas. Elias pelo lado direito também não foi bem. O bom time do Inter soube aproveitar a insegurança do Galo e conduziu o jogo ao seu modo. Uma jogada individual do Léo Porto foi a única situação de gol do Santa Cruz no primeiro tempo.

O adversário aproveitando a bola parada foi competente e fez o gol. O técnico carijó teve as melhores intenções. Não deu certo. O desempenho melhorou no segundo tempo com a entrada de Alex Goiano. Sem uma função definida, o meia deu vida ao meio-campo, controlando a posse de bola. O gol de empate do Paulão saiu em uma jogada bem estruturada. Mas a vitória não veio, de novo.

O futuro

O Santa Cruz tem pela frente dois confrontos diretos para vencer e não cair. O desempenho neste  início da temporada não me leva a crer que consiga fugir do rebaixamento. Algo diferente tem de acontecer. Nem na pré-temporada, sob o comando do Hélio Vieira, aconteceu uma vitória. Buscar uma resposta para as adversidades não é fácil. 

Os resultados negativos e as controvérsias com a direção derrubaram Hélio. Mabilia chegou e não teve tempo para achar o caminho da vitória. Nem conhecia alguns jogadores. O comandante alvinegro fez experiências e ainda hoje não tem uma definição. Terá uma semana para achar algo melhor. O próximo jogo é em São Gabriel. Poucos ganham lá. O resultado define o futuro.