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O drama dos clubes sociais

Essa epidemia, que insiste em não nos abandonar.

Por falta de matéria-prima para a fabricação, determinados produtos no mercado desapareceram e a velha lei da oferta e procura aumenta o preço. Inúmeras pequenas e médias empresas faliram durante a epidemia e outras tiveram de se reinventar para enfrentar a crise. A telentrega prosperou, mudando o hábito dos consumidores.

Os clubes sociais sofreram um baque importante nas suas estruturas. Além dos poucos dirigentes que se doam para administrá-los, estão perdendo centenas de associados que se sentem prejudicados por não usufruírem dos benefícios oferecidos pelas sociedades.

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Conheço a Aliança, que é meu clube de coração. Tem a academia que, apesar das restrições para o uso, ainda segura nossos contribuintes, que cuidam da saúde praticando atividade física, que ajuda a prevenir doenças. Deveria ser considerada uma atividade essencial.

As praias de mar nesse final do ano estavam lotadas. Parecia que a pandemia não existia para esses frequentadores. Algumas senhoras usavam a máscara para tomar banho de sol. Achei um exagero. Devem ter ficado com uma marca bem legal no rosto! Nos banhos, as crianças e os adultos se divertiam nas águas calmas do mar catarinense. Os argentinos não apareceram e os prejuízos se acumulam.

A Aliança tem uma sede campestre maravilhosa, como alguns de nossos coirmãos, acrescidas das piscinas. Achei pertinente a reivindicação do diretor do Tênis Clube, que pedia liberação das piscinas na Gazeta. Não vejo razão alguma em fechar essas estruturas de lazer. As pessoas ficariam ao ar livre e as distâncias recomendadas pela Saúde seriam obedecidas. Nas sedes campestres, os associados estão com saudades das deliciosas carnes preparadas nas churrasqueiras construídas no mato, às sombras das árvores.

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Penso que as autoridades de saúde, que cuidam da prevenção, deveriam olhar com carinho redobrado para os nossos clubes sociais, que têm extrema dificuldade com essa severa crise. Analisem com carinho esse pedido das sociedades, que ainda resistem pela teimosia dos poucos e abnegados dirigentes que administram esses patrimônios centenários e que foram muito importantes para o desenvolvimento da nossa sociedade. Muitos namoros se iniciaram nos clubes, e que se consolidaram em casamento, e muitas gerações de famílias se formaram ao longo dos anos.

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Por muito tempo fui dirigente da Aliança e minha maior frustração aconteceu no final do meu mandato, em 2018. A nossa “pandemia” iniciou com a proibição do uso da escada de emergência, que “invadia” o pátio lateral da Catedral.

Sempre tivemos uma harmoniosa convivência com a Igreja. Surgiram gente e vassoura novas na Mitra e varreram para debaixo do tapete a secular história da Aliança Catholica e da Igreja.

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Padre Orlando Preto, o amigo das crianças, deixou saudades para os aliancistas!

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