Na próxima terça-feira, 21, completo o primeiro ano de Gazeta. Para ser sincero, parece que estou aqui já faz uns cinco. Talvez tal percepção se dê pela intensidade com que se vive o trabalho. Muitas pautas, entrevistas, textos e um desce e sobe com a “doblozeira” (como carinhosamente chamo o carro de reportagem, uma Fiat Doblò). Como muitos devem saber, minha área de atuação dentro do grupo é na Rádio Gazeta FM 107,9. Sendo mais uma vez verdadeiro, nunca me imaginei nesse meio. Sempre trabalhei com voz e imagem, mas acreditava que não daria conta da dinâmica e agilidade do rádio. Até hoje, não sei se posso afirmar que isso mudou, mas me autodesafiei, deixei as incertezas de lado e acho que as coisas estão fluindo bem.
Quando surgiu a oportunidade de trabalhar por aqui, gelei. Sabe aquela autossabotagem? “Não vai dar”, “não tem como”, “eu não consigo”, “não sirvo pra isso”, além de muitas outras aspas? Pois é, eu as proferi até uns dias depois de já estar sentado diante da minha mesa na Redação Integrada.
Meu primeiro dia foi ao lado da Aline Silva, inclusive, minha vizinha na ilha (onde somos Rádio e Portal Gaz). A tarefa era acompanhar uma manhã de vacinação contra a Covid-19 e o primeiro dia após o decreto que retirava a obrigatoriedade do uso de máscaras em Santa Cruz. No caminho, em direção a uma escola municipal para conferir a situação, explode a primeira “bomba”. BOOM, Ronaldo precisava de um relato para rodar urgente no ar. Aline disse “manda ver”. Não sei como, mas gravei, depois de algumas tentativas e pressão esmagando, confesso. Ali concretizei as aspas, não dava pra mim. Porém, seguimos.
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Já no local da pauta, alívio! Um tanto quanto mais tranquilo, tive um tempo maior para respirar e gravar um relato à Unidade Móvel. Acabaria aí? Nem pensar! No retorno, minha amada Aline explode a segunda bomba. BOOM, “volta dirigindo aí, John”. Gritei “socorro” por dentro. Eu tenho CNH desde os 18 anos, entretanto, carro automático até o ano passado. Inclusive, uma das minhas maiores preocupações antes de iniciar aqui era como eu faria para dirigir os carros que são manuais. Enfim, segurei a bucha e voltei dirigindo a “doblozeira”. Que terror, mas que surpresa. Segui o trajeto sem frenesi, mas admito que apaguei o carro em uma lombada elevada.
Depois disso, cada dia foi um dia. Com muito aprendizado, trabalho, aventuras e muitos, mas muitos cafés. Sobre os comes, pode ser uma coluna especial para outra hora, quem sabe, com o relato de algum colega. Por fim, devo frisar, e nomear, alguns agradecimentos. Obviamente, meus pais em primeiro lugar, por me proporcionarem os estudos, além de todo o incentivo e apoio na carreira. À professora de Jornalismo da Unisc Patrícia Regina Schuster, pela confiança e conhecimento da minha capacidade, e assim ter me indicado tal vaga. A todos os meus colegas de redação pelo excelente convívio e bom companheirismo, logo, estendendo a gratidão aos meus amigos, por torcerem tanto e vibrarem pelas minhas conquistas. A ele, que gosta de me estressar bastante, Ronaldo Falkenback, pelo voto de confiança, amizade, dicas, ensinamentos e oportunidade. E à Gazeta como um todo, muito obrigado!
E, sim, estou dirigindo como um profissional do automobilismo.
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