Rádios ao vivo

Leia a Gazeta Digital

Publicidade

CONTRAPONTO

O desafio humanitário

À época do seu governo, Donald Trump sofreu enormes críticas à conta de seus discursos e práticas antimigratórias. Os democratas sempre apostaram em sua demonização mundial. Ironicamente, passaram-se alguns anos e entre norte-americanos e europeus, por exemplo, muitos mudaram de opinião acerca da posição de Trump.

LEIA TAMBÉM: Bolo de cenoura

Uma pesquisa de 2017 mostrou que a maioria dos europeus aprovava a proibição da entrada de imigrantes de países predominantemente islâmicos. Nos últimos anos, a discriminação já nem se limita aos islâmicos.

Publicidade

É crescente o sentimento de xenofobia na Europa. O subproduto dessa conduta é um notório crescimento político-eleitoral da direita, sobretudo à conta de eleitores mais velhos, eleitores com menor nível educacional e de moradores do meio rural. E dos desempregados locais, lógico!

O não trabalho e o desemprego são um fenômeno mundial crescente e preocupante, comum a todas as nações. Afinal, a procura humana por locais melhores para fins de habitação e sobrevivência não é novidade histórica.

LEIA TAMBÉM: CPI de novo, e de novo…

Publicidade

Parênteses. É histórico o sentimento de rejeição ao estrangeiro, o bárbaro. Originariamente, bárbaro significava o estrangeiro, pessoa estranha e alheia aos costumes de um lugar. Depois, principalmente com as invasões germânicas, durante a Idade Média, o termo passou a ter conotação pejorativa.

Durante décadas, a Europa acolhera estrangeiros. Nos últimos anos, entretanto, mudaram as relações de trabalho, mudou o mundo. Cresce o sentimento de rejeição aos imigrantes.

Não só em relação aos africanos e sul-americanos. Também em relação àqueles vindos do leste europeu. E mesmo na unificada Alemanha, um alemão originário do lado oriental sofre o preconceito.

Publicidade

Do lado de cá, na América do Sul, por exemplo, face aos graves problemas enfrentados pela maioria dos países vizinhos, acontece um movimento migratório rumo ao Brasil.

LEIA TAMBÉM: Um “rabo”, um dossiê

Anotem: não demorará e também revelaremos nossas diferenças com os estrangeiros que virão ocupar nossos postos de trabalho. Aliás, uma pergunta importante: os milhões de brasileiros que recebem Bolsa Família são empregados, subempregados ou desempregados? E os jovens, entre 16 e 24 anos, a tal parcela denominada Nem-nem, nem estuda, nem trabalha?

Publicidade

Em outras palavras: o grande desafio do século será reinventar as relações de trabalho e as oportunidades de sobrevivência para todas as pessoas, em todas as nações.

LEIA MAIS TEXTOS DE ASTOR WARTCHOW

Quer receber as principais notícias de Santa Cruz do Sul e região direto no seu celular? Entre na nossa comunidade no WhatsApp! O serviço é gratuito e fácil de usar. Basta CLICAR AQUI. Você também pode participar dos grupos de polícia, política, Santa Cruz e Vale do Rio Pardo 📲 Também temos um canal no Telegram! Para acessar, clique em: t.me/portal_gaz. Ainda não é assinante Gazeta? Clique aqui e faça sua assinatura agora!

Publicidade

Aviso de cookies

Nós utilizamos cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar sua experiência em nossos serviços, personalizar publicidade e recomendar conteúdos de seu interesse. Para saber mais, consulte a nossa Política de Privacidade.