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GAZ – Notícias de Santa Cruz do Sul e Região

O cinema foi o protagonista da segunda noite de festival

Na noite em que um importante passo para o audiovisual foi dado no município de Santa Cruz, o próprio cinema foi tema preponderante na abertura da Mostra Competitiva do 5º Festival Santa Cruz de Cinema, realizada no auditório central da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc). Seis curtas-metragens foram exibidos por cerca de 90 minutos, para uma plateia de aproximadamente 700 pessoas.

Duas das produções exibidas tiveram o cinema como protagonista. O primeiro, Cineminha no Beco, foi um documentário que contou a história de um brasileiro que levou o cinema para crianças da periferia sobre uma bicicleta. E o quarto, Qual a grandeza?, relatou a desilusão de um homem que desiste de fazer cinema, devido às diversas dificuldades. Mais que isso, o audiovisual ganhou destaque com um anúncio do Município de Santa Cruz. Além dos dois filmes citados, também foram exibidos Em nome do pai, Pausa para o café, Sinal de alerta: Lory F. e Fantasma Neon.

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O Festival foi aberto oficialmente às 19 horas desta terça-feira, 25. A plateia lotada contou com a presença de autoridades, cinéfilos e de estudantes das instituições de Ensino Escola Ernesto Alves, Efasc, IFSul Venâncio, Polivalente de Vera Cruz e Educar-se. Durante o ato de abertura, os organizadores destacaram a confiança do Poder Público, dos patrocinadores e apoiadores. “O Festival Santa Cruz de Cinema é uma construção coletiva e chega ao seu quinto ano com muita força, nem a pandemia nos parou”, ressaltou uma das organizadoras, a gerente do Sesc de Santa Cruz, Roberta Pereira. “Há oito anos esse evento era um sonho, e agora ver vocês todos nessa noite é muito gratificante e emocionante. Vida longa ao Festival de Cinema”, acrescentou Roberta.

Rafael Henn, reitor da Unisc, universidade que conta com o Curso de Produção em Mídia Audiovisual, enfatizou a relevância do evento. “Estarmos aqui neste quinto ano e com todo esse sucesso demonstra que Santa Cruz está caminhando para se transformar na casa de um dos maiores festivais do Brasil. E a Universidade vai seguir apoiando”, afirmou. Diego Tafarel, que também é da organização, reiterou a alegria em realizar o Festival e da importância do apoio da Prefeitura e da Câmara de Vereadores. “Esse Festival é capaz de fazer a gente pensar e evoluir. Seria impossível sem os patrocinadores, sem os apoios do Poder Público, sem esse público maravilhoso”, destacou Tafarel.

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A sanção da lei da Santa Cruz Film Comission foi confirmada durante a abertura. “Estamos sim aptos a também ter filmes feitos aqui em Santa Cruz, que com certeza vão levar nossa cidade a ser cada vez mais conhecida. Isso vai gerar mais empregos, oportunidades, e temos os cursos aqui da Unisc que preparam as pessoas para esse mercado”, completou a prefeita Helena Hermany.

Opinião de espectadora

Isabele Keller, de 18 anos, é aluna do último ano do curso de Técnico em Informática do IFSul de Venâncio Aires. A estudante se define como uma amante da sétima arte. “Meus pais sempre me incentivaram desde pequena, porque eles acreditavam que era uma forma de vivenciar outras experiências, ver pelo olhar de outras pessoas e também sonhar um pouco, sair da realidade.”

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Sobre os seis filmes exibidos nesta terça-feira, a jovem comentou que todos são muito diferentes. “Foi intenso. Todos únicos, bonitos fotograficamente, as falas, tudo muito lindo. O que eu mais gostei foi Fantasma Neon. Não consegui tirar o olho da tela, foi um baque para mim.” O filme preferido de Isabele trouxe uma crítica social sobre a realidade dos entregadores de aplicativos.

O 5º Festival Santa Cruz de Cinema é uma realização do Sesc/RS – Unidade Operacional Santa Cruz do Sul, da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) e da Pé de Coelho Filmes, com patrocínio de JTI, Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan) e Município de Santa Cruz do Sul. O apoio é da Gazeta Grupo de Comunicações, Proeza Beer, Brás 1532, Legend Music Bar, Amigos do Cinema, Sociedade dos Engenheiros e Arquitetos de Santa Cruz do Sul (Seasc), Gaveta Bar e Brasserie Chef Davi.

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Filmes que serão exibidos nesta quarta-feira no Festival Santa Cruz de Cinema

  • Nós que Fazemos Girar, de Lucas Furtado (Rio Grande do Sul, 20 minutos)
  • O Pato, de Antônio Galdino (Paraíba, 11 minutos)
  • Último Domingo, de Joana Claude e Renan Brandão (Rio de Janeiro, 17 minutos)
  • Serrão, de Marcelo Lin (Minas Gerais, 18 minutos)
  • Ninguém nunca vai te amar como eu te amo, de Fernanda Magalhães e Gustavo Guives (São Paulo, 19 minutos)
  • A diferença entre mongóis e mongoloides, de Jonatas Rubert (Rio Grande do Sul, 4 minutos)

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