Categories: Cultura e Lazer

O charquicán chileno

Charquicán é um prato típico presente em várias das culturas da América do Sul e cada país instrumenta os ingredientes à sua maneira. Tem origem nos antigos povos andinos, que habitavam as cordilheiras e ali viviam os dias. A palavra vem de uma mistura entre duas línguas: quéchua e mapudungún. Nessas línguas, “charquicán” significa “carne seca cozida”, pois no passado essa era a carne usada. “Charqui” é qualquer carne defumada e seca (bovina, suína ou mesmo peixe), sendo que a carne era preservada dessa maneira. No Chile, é um dos pratos representativos daquela cozinha e pode ser feito com carne, frango ou apenas vegetais. A abóbora e a batata são itens indispensáveis ao preparo. Confira a receita do charquicán chileno:

Como fazer

Ingredientes (para 4 pessoas)

  • 500 gramas de carne bovina picada
  • 1 cebola picada
  • 2 dentes de alho picados
  • 250 gramas de abóbora, descascada e cortada em cubos
  • 4 batatas médias descascadas e cortadas em cubos
  • 1 xícara de milho
  • 2 xícaras de caldo de vegetais ou água fervente
  • 1 colher de chá de páprica doce
  • Pitadas de cominho
  • Meia colher de chá de orégano seco
  • Sal e pimenta a gosto
  • Azeite de oliva
  • 4 ovos

Preparo: aqueça uma colher de azeite de oliva em uma panela e acrescente a cebola cozinhando até dourar. Junte o alho. Em seguida, disponha a carne picada e deixe fritar. Adicione a abóbora, a batata, o sal, a pimenta, o orégano, o cominho e a páprica, mexa bem, adicione duas xícaras de caldo de legumes ou água e cozinhe por cerca de 20 minutos em fogo médio. Com um espremedor de batatas, esmague os ingredientes dentro da panela e junte o milho. Cozinhe por mais cinco minutos, corrija o tempero e desligue. Frite os ovos deixando a gema mole, sirva o charquicán em porções individuais com os ovos por cima.

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Fala, Baco

A Vinícola Veramonte do Chile elabora o ótimo Primus The Blend 2014, um dos bons assemblages daquele país, feito com as uvas Cabernet Sauvignon, Cabernet Franc, Carménère, Merlot e Petit Verdot. Esse blend de tintas vem de Apalta, no Vale do Colchágua. O Cabernet Sauvignon dá a estrutura, o Merlot entrega as frutas e a vitalidade no paladar; o Carménère agrega densidade e maciez e especiarias que se combinam com o Petit Verdot, que contribuem para um final macio e complexo; e, por fim, o Cabernet Franc confere elegância e persistência.

Este vinho possui coloração rubi turvo e se destaca pela explosão aromática ao ser desarrolhado, trazendo fruta negra em compota – cerejas, cassis, ameixas – e também chocolate, pimenta, tabaco e especiarias. Esplêndido em boca, fresco, taninos maduros e redondos, macio e fácil de beber, amplo final e grande personalidade. Faz um bom par na companhia de carnes vermelhas assadas ou cozidas, estrogonofe, molho madeira, pernil de cordeiro assado, costelão, algumas caças e queijos duros.

Dois terços do vinho estagia por 12 meses em barricas de carvalho francês (20% novas), enquanto o restante repousa em grandes foudres de 5 mil litros. Possui 14% de graduação alcoólica, e o ideal é degustá-lo na temperatura de 16 a 18 graus.

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E lembre-se: se beber, NÃO DIRIJA!

Você sabia?

Os incas foram uma importante civilização pré-colombiana que desenvolveu um vasto império na região andina. O Império Inca se estendia por territórios que hoje correspondem a parte da Colômbia até o norte do Chile e Argentina, totalizando mais de 4 mil quilômetros. Assim como os astecas, constituíram uma civilização complexa, notabilizada pela construção de um enorme sistema de estradas, que desapareceu a partir da conquista realizada pelos espanhóis no século 16.

Dominavam a região de Cuzco desde, pelo menos, o ano 1000, porém, a partir do século 15, iniciaram um processo de centralização e conquista territorial. Os povos conquistados por eles eram obrigados a pagar impostos, e as regiões dominadas eram integradas ao império por meio da construção de estradas. Estima-se que o Império Inca possuísse em torno de seis a dez milhões de habitantes, com pelo menos 30 idiomas diferentes. A base da economia era a agricultura. A alimentação baseava-se no milho e na batata, mas os incas também produziam grandes quantidades de itens como algodão e pimenta. A fertilidade da agricultura era resultado do uso de uma técnica conhecida como curvas de nível. Os incas, assim como havia acontecido com os astecas, tiveram a decadência precipitada com a chegada dos espanhóis, mais precisamente pelo conquistador espanhol Francisco Pizarro.

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Fonte: www.brasilescola.com.br

Naiara Silveira

Jornalista formada pela Universidade de Santa Cruz do Sul em 2019, atuo no Portal Gaz desde 2016, tendo passado pelos cargos de estagiária, repórter e, mais recentemente, editora multimídia. Pós-graduada em Produção de Conteúdo e Análise de Mídias Digitais, tenho afinidade com criação de conteúdo para redes sociais, planejamento digital e copywriting. Além disso, tive a oportunidade de desenvolver habilidades nas mais diversas áreas ao longo da carreira, como produção de textos variados, locução, apresentação em vídeo (ao vivo e gravado), edição de imagens e vídeos, produção (bastidores), entre outras.

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