Agronegócio

O casal que trata a propriedade como legado de dedicação

Filhos e netos de agricultores, Lisane e Gerson Luís Schuster, de 47 e 52 anos, respectivamente, mantêm o amor e a dedicação pelo trabalho como legados. O casal, morador de Linha Seival, em Santa Cruz do Sul, na divisa com o município de Venâncio Aires, cultiva tabaco há 27 anos. Produtores da China Brasil Tabacos, de Venâncio Aires, eles ocupam 5,3 hectares da propriedade com a cultura. Para a safra 2025, plantaram 80 mil pés e estimam ter boa produtividade.

Esse otimismo, aprendido com seus pais e avós, é também o que os motiva a seguir fazendo mais e melhor. Seja para desenvolver o ambiente e as condições de trabalho, seja para ensinar também ao filho Arthur Gabriel, de 6 anos, a importância da organização, Lisane e Gerson são considerados produtores exemplares. “Estamos seguindo os passos dos nossos pais e dos nossos avós, que já mantinham a propriedade como uma referência”, disse Gerson.

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É por isso que diariamente ele e a esposa atentam para seguir as orientações da empresa, tanto no que se refere ao manejo das mudas e plantas quanto ao manejo do solo e adubação. E não param por aí. De forma constante, o casal tem investido em tecnologia para facilitar o trabalho.

“A gente tem feito o manejo correto e procura deixar a propriedade em dia. Também investimos em maquinário para o plantio, a secagem. Colocamos bloquetos de concreto nas varandas e construímos outra parte com piso para deixar tudo sempre limpo”, explicou Lisane. Acrescenta que possuem um projeto em andamento para a instalação de 40 placas solares, visando à redução das despesas com energia elétrica.

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Orgulhosos do que conquistaram através do tabaco, ressaltam que o produto é importante para o desenvolvimento como um todo. “Nada é tão rentável, em áreas pequenas, quanto o tabaco. Se não tivesse a cultura aqui na nossa volta, não teríamos as cidades desenvolvidas. Tudo o que temos, vem da lavoura”, acrescenta Gerson. Durante 12 anos, enquanto trabalhava com o fretamento de cargas em várias regiões do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, ele identificou muitas regiões com pouco ou sem nenhum desenvolvimento porque não têm a cultura do tabaco como atividade de sustento econômico.

Isso prova que mais do que proporcionar o progresso, o tabaco segue possibilitando aos produtores a realização de sonhos que se alinham com a melhora da sua qualidade de vida.

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Bruno da Silveira Bica

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Bruno da Silveira Bica

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