Não, não falaremos aqui sobre o governo, coronavírus, as vacinas, o isolamento social ou algo relacionado. Mas sim, da saúde financeira da economia brasileira e os impactos de tudo isso para os investidores.
2020 foi desafiador. A atividade econômica medida pelo PIB recuou e a taxa média de pessoas sem emprego foi a maior desde 2012 (IBGE). Nossa moeda fechou o ano entre as mais desvalorizadas em comparação com outros países emergentes, perdendo quase 30% de valor em relação ao dólar. Além disso, o país encerrou o ano com uma das maiores dívidas de sua história. Mesmo sem ser expert em economia, dá para perceber que estes dados passaram longe do saudável.
Mas em 2021 podemos já dizer que o país saiu da terapia intensiva e se encontra em recuperação. O crescimento do PIB poderá ser comparado ao esperado para países desenvolvidos, superando o nível de 5%. A entrada de dólares provenientes de exportações de commodities deve contribuir para a apreciação do Real. São esperados criação de vagas de trabalho e redução do endividamento. Para os investimentos financeiros os reflexos são expressivos.
Se você puder abrir mão da liquidez imediata na parcela do capital que não estiver exposta à riscos, encontrará opções protetoras ao ambiente inflacionário tão comentado e temido no mercado financeiro. Nos últimos 12 meses, a inflação acumulada soma mais de 8%. Adicionando este percentual ao rendimento de 4,5% de alguns títulos de renda fixa que repõem o IPCA estamos falando novamente de taxas de juros de 1% ao mês em aplicações conservadoras.
Aproveitar o momento para dolarizar parte da alocação de dinheiro nos parece fazer bastante sentido para recursos disponíveis à investimentos no exterior. E, por fim, não podemos deixar de falar da mais nova “paixão nacional”, a Bolsa de Valores. As revisões dos preços alvo para o índice Ibovespa no segundo trimestre de 2021 são positivas para a maior parte de analistas do mercado.
Ainda é cedo para estimar a cura definitiva da fragilidade econômica brasileira. Também não é racional ignorar as instabilidades geradas pela campanha eleitoral à presidência em 2022, nem mesmo os reflexos de um desajuste inflacionário global. Por isso, nossas recomendações seguem um viés positivo cauteloso aos portfólios dos clientes que atendemos pela Inspira Investimentos. Se pudermos fazer a diferença em seus investimentos, estaremos cumprindo nosso propósito. Agende uma conversa conosco!
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