Desde a criação da EGR para administrar os pedágios e manutenção da RSC-287 e outras rodovias pelo governo de Tarso Genro, nunca acreditei na sua eficácia. Tenho uma opinião formada há muitos anos. Tudo que o Estado administra não funciona. Dei essa opinião diversas vezes pelos espaços que ocupo na Gazeta.
Finalmente, depois de muitos anos de pressão das entidades da região por onde passa a estrada, o governo de Eduardo Leite fará a privatização da RSC-287. Teremos uma empresa particular administrando os pedágios e com o compromisso de duplicar a estrada que liga Tabaí a Santa Maria, iniciando pelos gargalos entre nossa cidade e Venâncio Aires. No contrato de 30 anos para a exploração, estarão fixados os prazos para conclusão de cada etapa prevista. Grande conquista da região, rumo ao progresso.
O anúncio da criação de 150 empregos diretos com a instalação da Havan aqui próxima à rodoviária deixou a população de Santa Cruz orgulhosa e feliz com mais essa ótima notícia. Só que ela trabalha com horários diferenciados e não fecha aos domingos e feriados. Abre às 9 horas e fecha às 21 horas. Nesse ponto iniciaram os problemas. O Sindicato dos Comerciários não concordou com essa anomalia na convenção coletiva firmada com a entidade patronal. Teria que discutir esse problema com a categoria.
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Após exaustivas reuniões, assembleias, manchetes na Gazeta do Sul, participação das partes interessadas em entrevistas nas rádios locais e de ameaças de desistência por parte do proprietário da Havan, Luciano Hang afirmou que iria jogar a toalha (aliás, o Luciano iniciou seu empreendimento vendendo toalhas). O presidente do sindicato realizou a derradeira assembleia, que, finalmente, aprovou o acordo com a Havan, para regozijo dos futuros trabalhadores da loja. Ufa! Parto difícil, mas nasce mais um forte e saudável empreendimento para a região! Salve!
Nessas demandas que envolvem a população, principalmente quando se toca em gerar empregos, as pessoas participam ativamente nas redes sociais e mesmo nos jornais e programas de rádio. A revolta estava enorme com a situação criada pelas partes envolvidas. Essa lenga-lenga criou um mal-estar geral.
O positivo dessa controvérsia é que nosso município deve acordar para a modernidade. Esse engessamento rígido das relações capital/trabalho tem urgência de mudanças profundas. Não podemos mais olhar apenas pelo retrovisor para administrar nossos negócios. O futuro está aí nas nossas portas. Precisamos gerar empregos e destravar esse País
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Aliás, outro problema aconteceu recentemente entre duas entidades aqui no Centro. Espero que o bom-senso volte! A comunidade agradecerá!
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