Santa Cruz do Sul

“O Avesso da Pele”: responsável pela biblioteca do Ernesto Alves fala em “linguagem pesada”

A primeira pessoa a ler O avesso da pele na Escola Estadual de Ensino Médio Ernesto Alves, onde o livro foi alvo de polêmica após manifestações da diretora Janaína Venzon, foi a educadora Luciana Porto. Ela atua na biblioteca do educandário desde o início do ano letivo de 2023. Conforme documento divulgado pela direção, os livros foram recebidos no dia 20 de dezembro. 

Assim, Luciana teve acesso ao romance no início de fevereiro para analisá-lo. Chamou sua atenção o enredo da obra. “Geralmente, faço uma leitura dinâmica para classificar os livros. Nesse caso, me chamou a atenção, foi uma obra que me prendeu”, revelou. No entanto, não considerou o vocabulário presente na narrativa apropriado para o ambiente escolar pela “linguagem pesada”.

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“Poderia ser uma linguagem mais adaptada, com a mesma história, com termos adaptados para a escola”, avaliou Luciana, que é mãe de um aluno do primeiro ano do Ensino Médio. Depois de encerrar a leitura, apresentou sua avaliação para a diretora. E, como professora, afirmou que não trabalharia o livro com alunos.

A diretora publicou em suas redes sociais um vídeo contendo um texto no qual, além de narrar trechos específicos do livro, considera lamentável o governo federal adquirir uma obra com “vocabulário de tão baixo nível” e enviar às escolas para ser trabalhada com estudantes do Ensino Médio.

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Julian Kober

É jornalista de geral e atua na profissão há dez anos. Possui bacharel em jornalismo (Unisinos) e trabalhou em grupos de comunicação de diversas cidades do Rio Grande do Sul.

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Julian Kober

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