A segunda-feira, 15, foi um dia especial para aqueles que se dedicam a uma profissão que nunca perde o seu encanto, muito menos a sua importância para a formação de uma sociedade melhor. E embora muitos dizem que não há motivos para celebrar nos dias de hoje, o Dia do Professor está aí justamente para que as pessoas lembrem com carinho destes profissionais. Afinal, todo mundo um dia já precisou de um professor em determinado momento da vida.
Há muitos professores em atividade que, diariamente, precisam lidar com os desafios da profissão (que não são poucos). Mas mesmo quem já está afastado das salas de aula busca entender as transformações que as metodologias de ensino enfrentam com o passar do tempo, muitas delas proporcionadas pelas novas tecnologias. Aposentada há mais de 30 anos, Eda Piccinin Bridi nunca deixou totalmente de lado a docência, muito menos o envolvimento comunitário.
Com uma extensa ficha de serviços prestados à educação do Centro Serra – ela foi inclusive secretária municipal em Sobradinho –, Eda também se destaca na área cultural, integrando a Academia Centro Serra de Letras e colaborando semanalmente com sua coluna no Jornal Gazeta da Serra. Por sinal, trata-se de uma das páginas mais lidas, pois muitos leitores gostam e prestigiam seus textos, que abordam temas do cotidiano relacionados a região.
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Eda, em entrevista ao Giro Regional dessa segunda-feira, 15, considera a profissão “abençoada” e relembrou das mudanças que ocorreram a partir do tempo em que lecionou. “Independentemente da remuneração e dos horários, o professor permanece com a sua essência. O coração, a alma, os desejos, as intenções dele é a de sempre proporcionar o melhor para a Educação. O que mudam são as circunstâncias dos anos passados e dos atuais”, ressaltou.
As transformações do mundo obrigam os professores a se manterem sempre atualizados. Eda lembra que a realidade é muito diferente de décadas atrás “O contexto atual é bem diferente. Naquele tempo não tinha pré-escola e a própria família preparava a criança. O pai, por exemplo, nos reunia para ler o Correio do Povo para praticar a leitura. Já trazia essa preparação de casa para a escola”, recorda.
Ainda ativa no meio comunitário, participando voluntariamente de entidades, Eda aproveitou para saudar todos os profissionais da educação. “A nossa caminhada busca luz para nós e levar luz para nossos alunos, nossas crianças, nossos jovens”, afirmou.
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