Ainda que há 77 anos o jornal marque presença efetiva em Santa Cruz do Sul e na região central do Rio Grande do Sul, a atuação da Gazeta projeta-se para muito além dos limites gaúchos. Isso ocorre especialmente desde o advento da Editora Gazeta, há 26 anos, que firmou a marca da empresa em todas as regiões brasileiras graças ao lançamento de anuários de agronegócio. E esse trabalho foi de tal forma bem-sucedido que hoje as publicações da editora são extremamente bem acolhidas nos mais diversos setores produtivos e exportadores, a ponto de constituírem ferramentas de divulgação dos potenciais do agro nacional para o mundo.
Um título que ilustra à perfeição essa projeção da marca da Editora Gazeta para muito além do Sul do País é o Anuário Brasileiro do Algodão. E nesta semana, uma vez mais, houve oportunidade para testemunhar a entusiástica acolhida a cada nova edição anual dessa publicação. Ela está no centro das atenções no 20º Anea Cotton Dinner and Golf Tournament, que ocorre desde quinta-feira no Hotel Transamérica, na Ilha de Comandatuba, litoral sul da Bahia, promovido pela Associação Nacional dos Exportadores de Algodão (Anea) como ponto de encontro com parceiros de todas as áreas, em especial os empresários que negociam a pluma para o mundo e as clientelas em todo o planeta. Há mais de duas décadas a Editora Gazeta tem o Anuário Brasileiro do Algodão em seu portfólio, constituído por mais de duas dezenas de títulos voltados a diferentes segmentos produtivos e industriais.
E na Ilha de Comandatuba a edição de 2022 dessa publicação reafirma a sintonia de comunicação com todos os elos desse segmento. Se o ambiente de cultivo, beneficiamento e industrialização da pluma não é exatamente familiar ao Sul (ainda que até mesmo Santa Cruz tenha, por exemplo, uma respeitada indústria de confecção e vestuário), talvez não escape ao leitor a importância econômica do algodão para o desenvolvimento. Hoje, o ambiente por excelência para essa planta está no Mato Grosso, que responde, sozinho, por mais de 70% de toda a pluma colhida no País. Bahia, Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, São Paulo e Maranhão são outros estados que apostam no excelente retorno econômico da cultura, que requer, cada vez mais, um produtor altamente profissional.
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Ainda assim, esse talvez devesse ser um critério em todas as áreas da economia, e não apenas no algodão, e muito menos apenas no agro, hoje uma vedete e uma base formidável do progresso brasileiro. No Anea Cotton Dinner, que se estende até este domingo, ao reparar no qualificado ambiente de debate e de palestras, compreende-se por que no algodão tudo são nuvens alvissareiras que se orientam pelos bons ventos que sopram do mercado global. Algo que, vale ressaltar, o setor do tabaco também vivencia com muita competência no Vale do Rio Pardo. A partir da Bahia, votos de boa leitura, e de bom final de semana.
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