Para quem cumpre sua vida em Santa Cruz do Sul e na região, dizer que o agronegócio é a grande mola propulsora do desenvolvimento não significará novidade. Pelo contrário: isso é evidente desde os primeiros anos da ocupação efetiva deste território, em 1849, com os imigrantes alemães, e a fixação de famílias das mais variadas etnias nas décadas seguintes. A propriedade rural diversificada, marcada por inúmeros cultivos, de imediato impulsionou o comércio de grãos e matérias-primas, e estes em questão de poucos anos alimentaram indústrias de processamento e transformação, das quais a do tabaco certamente foi a que mais posicionou a região no mundo.
Assim como aconteceu em Santa Cruz, dezenas ou centenas de polos regionais em todos os estados brasileiros estão claramente apoiados no agronegócio. E com ele se conectam com o mundo: pêssego e ameixas na região de Pelotas, citros em Montenegro, maçãs em Vacaria e na serra catarinense, uva e hortigranjeiros na Serra Gaúcha, grãos no oeste do Paraná, algodão e soja no Mato Grosso, café em Minas Gerais, na Bahia e no Espírito Santo; melão em Mossoró, mamão em Linhares, a ampla diversificação no Oeste Baiano… As fronteiras agrícolas são amplas e variadas.
Nesse contexto, talvez nenhum estado seja tão bem estruturado como é São Paulo. Ao longo desta semana tive a oportunidade de percorrer algumas regiões do agro paulista no Road-Show 2022, organizado pela Texto Comunicação Corporativa. E o fizemos, eu e mais de 20 profissionais da comunicação oriundos de diversos estados, do norte ao sul, em simultâneo à realização da Agrishow 2022, na retomada presencial deste que é o maior evento do agro em termos de abrangência de segmentos. Junto a colegas jornalistas há muitos anos identificados com a cobertura desse setor, expoentes de jornal impresso ou digital, portais de notícias, TV, rádio, blogs e influenciadores, foi possível, como representante dos anuários da Editora Gazeta e das diversas plataformas da Gazeta, ter dimensão atual e clara da pujança do meio rural.
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A Agrishow, que nosso grupo visitou na terça e na quinta-feira, só reafirmou, em realidade de Ribeirão Preto (SP), aquilo que a Expoagro Afubra já evidenciou para o Vale do Rio Pardo em meados de março: no agro não está havendo uma retomada, porque ele nunca parou. Mesmo ao longo dos dois anos marcados pela pandemia, duas supersafras foram plantadas, cuidadas e colhidas no Brasil. E é, em essência, graças a esses alimentos e matérias-primas que o País pode olhar com confiança para o futuro. Se o Brasil todo aprender a encarar sua rotina com a determinação que o agro, que cada agente do segmento, dedica a cada dia de sua vida, cá entre nós, nada nunca poderá desviar o País do bom caminho ou impedi-lo de concretizar o pleno desenvolvimento. Em todos os setores, a sugestão é ir a campo, colocar o pé na estrada e conferir, conhecer e aprender com os produtores. O quanto antes, e sempre. Bom final de semana!
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